POLÍTICA
Ciro Nogueira aceita convite para assumir a chefia da Casa Civil
A informação foi dada por Nogueira após reunião entre ele e o presidente Jair Bolsonaro nesta manhã no Palácio do Planalto
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou nesta terça-feira, 27, pelo Twitter que aceitou o convite para ser o novo ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi dada por Nogueira após reunião entre ele e o presidente Jair Bolsonaro nesta manhã no Palácio do Planalto.
"Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente @jairbolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita", escreveu Nogueira no Twitter.
A escolha já havia sido sacramentada na semana passada, mas Bolsonaro afirmou que preferia conversar com o senador antes de confirmá-lo no cargo. O presidente do Progressistas, principal partido da base governista, estava de férias no México e chegou a Brasília na madrugada desta terça.
A
troca na Casa Civil provocou um rearranjo em outros ministérios. Atual chefe da pasta, o general Luiz Eduardo Ramos vai para a Secretaria-Geral da Presidência, comandada por Onyx Lorenzoni, que por sua vez irá para o futuro recriado Ministério do Trabalho, que se chamará Ministro do Emprego e Previdência.
As trocas ministeriais serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e a criação da nova pasta será feita por meio de uma medida provisória, que precisa ser confirmada pelo Congresso em até quatro meses.
Nogueira exerce influência no governo desde meados de 2020 e tem um ex-assessor no comando de um órgão bilionário do Ministério da Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Agora, com Ciro Nogueira na Casa Civil, serão quatro os ministérios ocupados por partidos que integram o Centrão - que também tem os deputados João Roma (Republicanos-BA) na Cidadania, Fábio Faria (PSD-RN) nas Comunicações e Flávia Arruda (PL-DF) na Secretaria de Governo .
Sem legenda desde 2019, Bolsonaro tem citado o Progressistas como opção de partido para concorrer à reeleição em 2022. Além do novo ministro da Casa Civil, a sigla também tem a liderança do governo na Câmara, com Ricardo Barros (PP-PR), e a presidência da Casa Legislativa, com Arthur Lira (PP-AL).