Eduardo Leite diz que múltiplas pré-candidaturas a presidente pelo PSDB são sinal de força do partido
Além de Leite, há na disputa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-governador do Ceará e senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB)
Em agenda no Recife nesta sexta-feira (13), o governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato à Presidência da República Eduardo Leite (PSDB) minimizou as divisões presentes no seu partido, que até o momento, possui quatro nomes que querem disputar o Palácio do Planalto nas eleições de 2022.
Além de Leite, há na disputa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-governador do Ceará e senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB). No dia 21 de novembro, o partido realizará as prévias para definir quem será o candidato.
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O governador do Rio Grande do Sul atribui um grande número de pré-candidatos no partido à democracia interna. "O PSDB, fala-se sobre divisão, mas na verdade isso é a força do partido de ter quadros para discutir um processo sucessório", resumiu.
Esse cenário, segundo Leite, não se repete nas siglas dos seus possíveis adversários na disputa do ano que vem: o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT).
"Dum lado você tem o atual presidente, que é um projeto pessoal, é um projeto familiar de ocupação de espaço de poder. Não nasce nada a volta dele, não se formam lideranças a sua volta, a não ser os seus próprios filhos. De outro lado um ex-presidente da República que concorreu em 1989, em 1994, 1998, em 2022, 2006, depois foi o protagonista em 2010, 2014, tentou voltar em 2018, está ai de novo em 2022. Quer dizer, não deixa surgir nada de novo nem dentro do seu partido. O que é que de novo ele pode oferecer para o Brasil?", questionou.
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Raquel
Eduardo Leite esteve acompanhado na agenda do Recife pela prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata a governadora, além do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, do ex-prefeito de Belo Horizonte, Nelson Marchezan Júnior e do deputado federal Daniel Coelho (Cidadania). A tarde, Leite segue para Caruaru, onde cumpre outras agendas.
Instado por uma série de lideranças do partido, entre a bancada federal e prefeitos tucanos, a lançar a sua pré-candidatura para se contrapor a Doria, Eduardo Leite se apresenta como um nome de renovação no PSDB, tendo como aliados quadros mais jovens dentro do partido, como a própria Raquel Lyra. "Mas agora o PSDB vai ter que decidir qual é a cara que ele quer ter, qual é o estilo de política que vai se apresentar para a população. Essa é a discussão que vai ser feita internamente com serenidade, sem atacar ninguém, mas falando de uma política que a gente acredita que pode ser", projetou o governador.
"O PSDB vai se renovando, vai apresentando outras lideranças. Eu estou muito confiante, fui chamado, foram me chamar e eu estou aqui, o que é que há? Eu vou me apresentar para o Brasil para sim entender que possamos encerrar esse capítulo de divisão e abrir uma nova história de respeito, de construção e não de destruição, é isso que eu quero ajudar ao país", completou Leite.