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Intelectuais e empresários divulgam manifesto de apoio ao sistema eleitoral do Brasil

Sem menção a Bolsonaro, texto ressalta que "o princípio-chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos"

Cadastrado por

JC

Publicado em 05/08/2021 às 0:18 | Atualizado em 05/08/2021 às 0:22
Após aprovar o aprovar o texto-base da reforma política, a comissão especial da Câmara manteve o fim do segundo turno nas eleições a partir de 2024 - Roberto Jayme/Ascom/TSE

Diversos empresários, economistas, diplomatas e representantes da sociedade civil se uniram em um manifesto em defesa do sistema eleitoral brasileiro, destacando que “o princípio-chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos”. O comunicado está publicado na edição desta quinta-feira (5) do Estadão.

Sem menção ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o texto é categórico ao dizer que o País “terá eleições e seus resultados serão respeitados” e que “a sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias”.

Entre os signatários do mundo empresarial estão nomes como Frederico e Luiza Trajano, do Magazine Luiza, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, do Banco Itaú Unibanco, Carlos Jereissati, do Iguatemi, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, e Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. Também assinam economistas como Armínio Fraga, Pedro Malan, Ilan Goldfajn, Persio Arida, André Lara Resende, Alexandre Schwartsman e Maria Cristina Pinotti.

O manifesto também traz assinatura de políticos, como o presidente do Cidadania, Roberto Freire, e de dirigentes de entidades da sociedade civil, como Priscila Cruz, do Todos pela Educação. Lideranças religiosas também subscrevem o documento. Lá estão o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, e o rabino Michel Schlesinger.

O manifesto foi divulgado no mesmo dia em que o presidente passou a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news. A decisão do ministro Alexandre de Moraes atendeu a um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Leia a íntegra do manifesto

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O Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados.

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