Futuro

Se Jair Bolsonaro se filiar ao PP, o que acontece com o partido em Pernambuco?

A expectativa é de que o partido amplie expressivamente sua representatividade na Assembleias Legislativa e no Congresso Nacional

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 08/10/2021 às 14:50 | Atualizado em 08/10/2021 às 14:51
O deputado federal Eduardo da Fonte já havia afirmado publicamente sobre a independência do partido - Foto: Câmara dos Deputados

Com o avanço das negociações entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o Progressistas (PP) para as eleições de 2022, a situação da sigla em Pernambuco começa a ser alvo de questionamentos. Isso porque o PP integra a base do governador Paulo Câmara (PSB), que faz oposição ao governo federal. Sobre uma suposta dissidência, o presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte, crava que o partido continuará onde está.

“A instância nacional não interfere no diretório eleito, diferente das comissões provisórias que existem em outros partidos. Fomos reconduzidos para a presidência para os próximos dois anos. Vamos tratar essa questão com muita tranquilidade”, comentou o dirigente ao JC.

A fidelidade do PP de Pernambuco ao PSB, conforme Eduardo da Fonte destaca, vem desde 2006. Esse histórico somado ao fato de o partido possuir a maior bancada da Frente Popular, com 11 deputados estaduais e também contar o maior tempo de televisão para o próximo pleito, faz com que os progressistas estejam confiantes de que vão compor a chapa majoritária no Estado. O nome do deputado federal tem sido ventilado para a vaga do Senado. Além disso, eles querem ampliar o número de parlamentares na Assembleia Legislativa, de 11 para 15 deputados estaduais, e na Câmara dos Deputados, de dois para quatro deputados federais a partir de 2022.

“O PP entende que a discussão agora é sobre a situação econômica do país. Sobre o desemprego, o aumento no valor da energia, do gás. Não queremos antecipar nenhuma discussão, que só será feita no ano que vem. Agora, não tem como o PP estar de fora da chapa majoritária”, afirmou. Outro ponto, é que o Progressista também não cogita outra alternativa que não seja o ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, como candidato a governador.

 

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