A parcela da população que considera o governo Bolsonaro ruim ou péssimo atingiu 55% e bateu recorde desde o início da gestão, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (14). O porcentual de pessoas que consideram a administração ótima ou boa é de 19%; regular, 25%; não sabe/não respondeu, 1%. Na pesquisa anterior, realizada em setembro, a parcela de ruim/péssimo foi de 53%. O porcentual de ótimo/bom atingiu 22%; o de regular, 23%; e o de não sabem/não responderam, 1%.
O Ipec também fez a seguinte pergunta aos entrevistados: "E o(a) sr(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?". Entre os participantes do levantamento, 68% responderam desaprovar a forma do presidente de gerir o País, enquanto 27% disseram aprovar. Outros 4% afirmaram não saber ou preferiram não responder.
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O levantamento do Ipec, instituto criado por ex-diretores do Ibope, foi feito entre 9 e 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos.
Intenções de voto
Pesquisa Ipec divulgada nesta terça aponta também que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto para presidente da República. O petista tem 27 pontos porcentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 21%.
O levantamento, divulgado pelo G1 e pela GloboNews, aponta que Lula tem mais votos que todos os outros candidatos somados, o que poderia lhe garantir a vitória em primeiro turno se as eleições de 2022 fossem hoje.
No primeiro cenário, os dois candidatos são seguidos por Sérgio Moro (Podemos), com 6%; Ciro Gomes (PDT), 5%; André Janones (Avante), 2%; João Doria (PSDB), 2%; e Cabo Daciolo (PMN-Brasil 35) e Simone Tebet, ambos com 1%. Alessandro Vieira (Cidadania), Felipe d’Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP) e Rodrigo Pacheco (PSD) tiveram 0%. Brancos e nulos somaram 9% e 5% não souberam indicar um nome ou não responderam.
No segundo cenário, com menos nomes, Lula atingiu 49%, Bolsonaro 22%, Moro 8%, Ciro 5% e Doria 3%. Brancos e nulos somaram 9% e 3% não souberam indicar um nome ou não responderam nessa avaliação.