aplicativo

MPF dá dez dias para Telegram explicar como combate fake news

Ofício foi encaminhado neste domingo, 20, para o advogado Alan Campos Elias Thomaz, indicado pela empresa como seu representante legal brasileiro

Cadastrado por

Estadão Conteúdo

Publicado em 21/03/2022 às 14:58
A primeira reunião entre TSE e Telegram serviu para falar sobre o enfrentamento da disseminação de conteúdos falsos durante as eleições - JC
O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo de dez dias úteis para que o Telegram forneça informações "pertinentes à análise da política de enfrentamento da plataforma a práticas de desinformação e violência digital". O ofício foi encaminhado neste domingo, 20, para o advogado Alan Campos Elias Thomaz, indicado pela empresa como seu representante legal brasileiro.
O pedido ocorreu no âmbito do inquérito civil que apura "eventuais violações de direitos fundamentais por parte de provedores de aplicação da internet que operam no Brasil", que está sob o guarda-chuva da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo.
 
As empresas que controlam o WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube também têm de prestar esclarecimentos sobre como atuam contra "práticas organizadas de desinformação que colocam em risco a saúde da população e o funcionamento das instituições democráticas", e atualmente colaboram com a investigação.
 
O Telegram, até o último fim de semana, ainda não havia indicado representação no País para responder aos questionamentos do MPF, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), o que levou o ministro Alexandre de Moraes a determinar a suspensão do aplicativo na última sexta-feira, 18. A decisão foi revogada neste domingo, 20, após a empresa indicar o nome de Alan Thomaz.

Tags

Autor

Veja também

Webstories

últimas

VER MAIS