Após a reeleição de Emmanuel Macron, pré-candidatos a presidente do Brasil foram às redes sociais parabenizar o presidente da França, que venceu o segundo turno, nesse domingo (24), contra a representante da extrema-direita Marine Le Pen.
Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Simone Tebet (MDB) estão entre os que parabenizaram Emmanuel Macron. Até às 10h desta segunda-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não havia se manifestado.
Nos últimos anos, o presidente da França teve uma relação conturbada com governo brasileiro, criticando o desmatamento no País. O francês também recebeu Lula, o que pareceu uma provocação para Bolsonaro.
Na América do Sul, os governos da Argentina e da Colômbia já enviaram mensagens ao presidente francês. Até mesmo o russo Vladimir Putin insistiu em desejar "sucesso" a Macron em seu novo mandato.
De acordo com o colunista Jamil Chade, do UOL, o governo Bolsonaro vai se pronunciar, mas não de forma imediata. Quando o presidente Joe Biden derrotou Donald Trump nos Estados Unidos, em 2020, Bolsonaro demorou mais de um mês para se manifestar.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também parabenizou o francês. "Parabéns a Emmanuel Macron pela sua reeleição. A França é nosso aliado mais antigo e um parceiro fundamental para enfrentar os desafios globais. Aguardo com expectativa a nossa cooperação estreita contínua – inclusive no apoio à Ucrânia, na defesa da democracia e no combate às mudanças climáticas", afirmou.
Veja a reação dos pré-candidatos após a vitória de Macron:
Lula: "Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo".
Ciro Gomes: "Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria".
João Doria: "A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo".
Simone Tebet: "Na França, forças democráticas, unidas, venceram. Celebremos, mas sem descanso, pois o vírus que ataca os ideais de liberdade e justiça da democracia ainda ocupa o pulmão e a mente de mais de 40% dos franceses".
Felipe d'Avila (Novo): "A vitória de Emmanuel Macron para a presidência da França mostra que é possível a democracia vencer o populismo".