Com informações da Agência Estado
O diretório nacional do PSOL oficializou, neste sábado (30), apoio à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro. Foram 35 votos favoráveis e 25 contrários.
Para o presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros, a união da esquerda em torno da candidatura do ex-presidente é "sem dúvida a melhor tática para derrotar Bolsonaro". "Estamos felizes e esperançosos com essa decisão. Na semana que vem já iniciaremos as conversas para participar do conselho político da campanha e da coordenação do programa de governo", disse.
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Pelas redes sociais, Guilherme Boulos afirmou que o apoio representa a "união para derrotar o miliciano" e fazer com que o País volte a respirar.
Boulos disputou a Presidência em 2018 e era pré-candidato pelo PSOL ao governo de São Paulo, mas desistiu da corrida em março para apoiar o nome do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e ajudar na construção da aliança nacional. "A política se faz com gestos. Nós temos um gesto importante para fortalecer a unidade da esquerda, dos progressistas, em São Paulo e no Brasil", justificou à época.
A Conferência Eleitoral do PSOL também definiu o programa político que será defendido pelo partido nas eleições de 2022. Lula é esperado no encerramento do encontro da sigla neste sábado, a partir das 17h.
PSOL e Sustentabilidade.
O PSOL oficializou a formação de federação partidária com a Rede Sustentabilidade em 30 de março. No início desse mesmo mês, a Rede já havia aprovado, por unanimidade, a unificação, com declarações favoráveis do senador Randolfe Rodrigues, da ex-ministra Marina Silva e da ex-senadora Heloísa Helena, principais lideranças da legenda.
Após definir a federação, a Rede e o PSOL acordaram que seus filiados estarão liberados para apoiar candidatos diferentes na disputa pelo Palácio do Planalto. Esse acerto, porém, é informal e não vai constar no estatuto da federação.