Miguel Coelho diz que Pacto Pela Vida faliu e defende integração da polícia a guarda municipal

Para o ex-prefeito Miguel Coelho, o Pacto pela Vida "é só uma planilha para fazer propaganda desse governo"
Mirella Araújo
Publicado em 16/05/2022 às 16:26
Miguel Coelho também defendeu a integração das polícias com as guardas municipais Foto: Jonas Santos/Divulgação


Pré-candidato a governador de Pernambuco, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (UB), defendeu uma nova política de segurança pública para o Estado. De acordo com o ex-gestor, a escalada da violência e a insatisfação das polícias refletem, ao que pontuou de "falência do Pacto Pela Vida" - programa considerado uma das marcas das gestões do PSB

Durante entrevista à rádio Cueiras, de Igarassu, o ex-prefeito de Petrolina afirmou que o Governo do Estado precisa atualizar urgentemente o plano de combate à criminalidade. “O Pacto Pela Vida faliu, acabou, não existe mais, é só uma planilha para fazer propaganda desse governo”, resumiu.

Ainda segundo o pré-candidato pelo União Brasil,  além da política de prevenção, o Governo do Estado deve respeitar e valorizar as forças de segurança pública. “O que funciona em política de segurança pública é o trabalho de prevenção, que envolve políticas sociais, de educação e de saúde, mas, acima de tudo, uma polícia que seja respeitada, que no momento de repreender seja muito firme, para quem está na marginalidade possa repensar os seus atos", declarou Coelho. 

"A gente não pode estar passando a mão na cabeça de bandido. Tem que proteger sempre os nossos policiais para que eles possam cumprir o seu papel com toda a segurança, até porque os policiais são a força do Estado”, complementou. 

Miguel Coelho também defendeu a integração das polícias com as guardas municipais, que hoje possuem um efetivo de 9 mil homens armados. “A gente vai capacitar esses guardas através das polícias civil e militar para que todos eles possam trabalhar de forma integrada com o objetivo de proteger a vida do povo pernambucano. Não dá para ver o número de 10 mortes diárias em Pernambuco e ficar de braços cruzados, achando que o Pacto pela Vida vai fazer mágica”, afirmou Miguel.


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