Raquel Lyra critica falta de habitacionais para quem vive no Grande Recife

Raquel ressalta que é necessária uma política publica efetiva principalmente para dar assistência as famílias que vivem em área de risco nesse período de chuvas
Mirella Araújo
Lucas Moraes
Publicado em 25/05/2022 às 15:18
A tucana também se solidarizou com os pernambucanos que estão sendo impactados com os deslizamentos e alagamentos na RMR Foto: DIVULGAÇÃO


Diante das fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), a pré-candidata a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), apontou a necessidade de o poder público estabelecer uma política estadual de habitação efetiva, que possa atender as famílias que vivem em áreas de riscos e acabam sofrendo perdas sérias nesse período do ano. 

“Toda vez que chove é uma apreensão muito forte para quem vive nas encostas. É isso é agravado pela ausência de políticas públicas habitacionais que permitam que as pessoas vivam com mais tranquilidade. Muitas pessoas ainda vivem em áreas de risco extremo. Entra ano e sai ano e a gente tem riscos muito semelhantes, infelizmente, acontecendo na Região Metropolitana”, destacou a ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra.

A tucana também se solidarizou com os pernambucanos que estão sendo impactados com os deslizamentos e alagamentos na RMR e nas zonas da Mata Norte e Sul. De acordo com a pré-candidata, apenas uma das cinco barragens prometidas pelo Governo de Pernambuco, na região da Zona da Mata, foi entregue para contenção do Rio Una. 

Segundo a  Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), as chuvas deve continuar com intensidade de moderada a forte nos próximos dias. De terça para quarta-feira (25), choveu 192 milímetros só no Recife, de acordo com a Apac.

RECIFE

Em 2021, o Recife não anunciou ou entregou nenhuma obra de habitação. A previsão mais otimista da prefeitura dá conta de duas entregas nos meses de julho e agosto: são os habitacionais Vila Brasil I e Vila Brasil II que foram anunciados há 13 anos e, agora, deverão resultar em 428 apartamentos entregues aos moradores da comunidade do Papelão. 

Outro habitacional, que a Prefeitura só pretende entregar em 2023, também é aguardado há pelo menos 13 anos - o Sérgio Loreto, que deveria abrigar famílias que foram atingidas por um incêndio na comunidade dos Coelhos. Em 2013, quando a obra foi iniciada e prometida para o ano seguinte, já contabilizava-se mais de quatro anos de atraso do empreendimento.

Os habitacionais do Pilar, prometidos para o ano que vem, também seguem a mesma velocidade, ultrapassando uma década com famílias inteiras à espera de moradia. Gestão após gestão, o habitacional vai ganhando, esporadicamente, novas quadras do que deveria ser um empreendimento com 588 unidades

 

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