Um dia após iniciar campanha com comício em Petrolina, Miguel Coelho apresenta detalhes do seu plano de governo

Candidato do União Brasil ao Palácio do campo das Princesas, Miguel Coelho iniciou esta quarta-feira (17) concedendo entrevista a uma rádio do Sertão do Estado, oportunidade na qual deu mais detalhes sobre o seu Plano de Governo. Segundo o postulante a governador, sob a sua gestão a "dignidade do povo pernambucano" será resgatada através de ações concretas nas áreas de saúde, segurança pública, infraestrutura e educação, por exemplo.

Na ocasião, Miguel declarou que Pernambuco terá bons serviços públicos, sem distinções ou disputas regionais. Ao falar das suas propostas na área da saúde, ele declarou que vai acabar com a "senha da morte" na espera por vagas.

Confira sabatina de Miguel Coelho na Rádio Jornal no dia 12/08:

"Vamos descentralizar, construir oito novas maternidades e cinco novos hospitais. O Dom Malan é um exemplo, atende 50 cidades e não dá conta. Vamos reformar os já existentes, o povo terá atendimento humano e eficiente. (...) Nosso plano de governo vai resgatar a dignidade do povo pernambucano", garantiu o candidato.

Uma das suas principais bandeiras, a reestruturação da Compesa também foi abordada na entrevista de hoje. Miguel afirmou que a concessão do abastecimento e saneamento vai acabar com o desperdício que ocorre hoje com 50% da água produzida pela estatal, segundo dados do IBGE, e elevar o percentual da população com acesso a tratamento de esgoto.

"Na educação, de acordo com Miguel, o olhar será integrado, com o estado sendo amigo da criança, elevando as vagas em creches em até 44 mil e incentivando o ensino profissional. Já na segurança, Miguel garantiu que vai integrar as guardas municipais com as demais forças, acabar com as faixas salariais da PM e modernizar e melhorar o salário da Polícia Civil", destacou a equipe do candidato, através de nota enviada à imprensa.

Comício em Petrolina

Na noite da última terça-feira (16), primeiro dia oficial de campanha, Miguel Coelho encerrou o dia com um grande comício em Petrolina, cidade que governou por pouco mais de cinco anos. Diante de aliados e apoiadores, o postulante pediu a união dos sertanejos para promover uma mudança nos rumos do estado que amarga um momento de crise socioeconômica.

"Essa campanha era para muitos impossível. Diziam que sou candidato mais jovem saindo do menor colégio eleitoral. Disseram que eu iria sair pequeno. Não tenho medo, sou da ‘Terra dos Impossíveis’, que transformamos nos últimos anos. Em 2016, eu tinha 2%, ninguém acreditava, e vencemos. Agora, vamos vencer de novo com a força do povo. Vamos unir o Sertão para escrever uma nova história para Pernambuco", pontuou Miguel.

Segundo o último levantamento realizado pelo agregador JC/ODDSPOINTER de pesquisas eleitorais, Miguel Coelho possui, hoje, 9,5% das intenções de voto na corrida eleitoral do Estado, disputando o segundo lugar da disputa com Raquel Lyra (PSDB), que tem 12,1%, e Anderson Ferreira (PL), com 10,5%.

Pai do candidato, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) fez críticas duras à atual gestão estadual e afirmou que Miguel está preparado para conduzir o Estado a partir do dia 1º de janeiro de 2023.

"Não temos dúvida. No dia 2 de outubro, Miguel está no segundo turno para ser o próximo governador de Pernambuco. Vamos iniciar um novo ciclo na política de Pernambuco. Nós estamos cansados de desculpas. O governador de Pernambuco que aí está só inventa desculpa para justificar o seu mau governo", disse o senador.

E completou, relembrando ações do seu mandato: "Eu queria perguntar a esse governador se ele sabe o que é o Projeto Pontal, que está agora sendo implantado com recursos do governo federal. Se ele já foi alguma vez ao Ramal do Agreste, que é a maior obra hídrica feita nos últimos oito anos pelo governo federal para levar água do São Francisco para a Adutora do Agreste. É por isso que eu quero um governador de verdade, um governador que tenha sangue nos olhos, porque nós temos que sonhar com outras obras, outras conquistas", cravou o emedebista.