O ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) foi em seu perfil nas redes sociais falar sobre a ação da justiça eleitoral contra ele. Candidato ao Senado pelo Paraná, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em seu apartamento, neste sábado (3).
A ação aconteceu após decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, depois que denúncias de advogados da Federação Brasil da Esperança no Paraná - organização política formada pelos partidos: PT, PC do B e Partido Verde, apontaram um possível crime eleitoral cometido pelo candidato.
Os agentes teriam ido ao imóvel em busca de materiais de campanha irregulares. Os itens impressos da campanha de Moro violariam a legislação eleitoral.
SÉRGIO MORO FALA SOBRE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO
Sérgio Moro disse em seu perfil do Twitter que a operação se tratou de uma "diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria" promovida pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
"Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família", escreveu o candidato ao Senado.
As redes sociais de Sérgio Moro também foram alvo de ação da justiça. Foi determinado que a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro do YouTube, além de dezenas de links nas páginas sociais de sua campanha, devido a irregularidades.
À Folha de S. Paulo, a assessoria do candidato ao Senado negou irregularidades e disse que "a busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular".
"Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão", afirmou em nota.