“A frequente ausência de Marília [Arraes] nessas votações fundamentais para a vida das pessoas é muito conveniente para ela". A fala do deputado federal e candidato a governador de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), repisa a associação que tem sido feita pela Frente Popular de que a candidata a governadora pelo Solidariedade está alinhada as práticas ligadas a bancada federal que defende o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda segundo o parlamentar socialista, a adversária estaria tentando "enganar o eleitor com uma imagem falsa". “Política se faz com tomada de posições. Política se faz com coragem”, enfatizou Danilo Cabral.
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O candidato apoiado pelo ex-presidente Lula (PT) afirma que no mapa das votações no Congresso Nacional, em Brasília, a deputada federal teria estado ausente em votações importantes como o PL do porte de armas e do Contrato Verde e Amarelo.
Além disso, a postura dela também se assemelharia aos candidatos ao Senado, André de Paula (PSD), e a vice, Sebastião Oliveira (Avante), que na época das votações integravam a Frente Popular e pertenciam ao bloco de aliados do PSB, e hoje têm suas atuações ligadas as pautas bolsonaristas.
Outro ponto que também tem sido levantado pela campanha de Danilo Cabral, é que a candidata do Solidariedade se absteve sobre o Projeto de Lei nº 948/2021, que autorizava empresas privadas a comprarem vacina contra a covid-19 para imunizarem funcionários.
A principal mudança prevista pelo texto era a retirada da exigência, prevista em lei, de que as empresas só poderiam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo SUS. Na prática, significaria permitir que essas empresas furassem a fila da vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta votação, o deputado federal do PSB Danilo Cabral votou "não".
Recentemente, em 12 de julho deste ano, Marília Arraes teria votado “não” em análise de importante destaque à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 15/2022, que excluiria a expressão “estado de emergência” do texto.
A PEC permitia que o governo pudesse executar gastos indiscriminadamente, o que acabaria "burlando" a Lei de Responsabilidade Fiscal. De outro modo, a exclusão da expressão reduzia a liberdade para a execução de gastos do governo, sem atender às regras fiscais. Danilo Cabral ressaltou que votou “sim” à proposta de exclusão da expressão nesta PEC.