Legislativo

Polícia Civil deflagra operação para investigar suposta prática de 'rachadinha' na Câmara de Vereadores de Ipojuca

Hoje, em Ipojuca e Gravatá, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros

Cadastrado por

Renata Monteiro

Publicado em 10/11/2022 às 10:12 | Atualizado em 10/11/2022 às 14:15
Operação está sob a presidência dos delegados Viviane Santa Cruz e Diogo Melo Victor, titular e adjunto da a 1ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (1ª DECCOR) - Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Compartilhado, com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa suspeita da prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Até o momento, a corporação não deu detalhes sobre os alvos da operação, mas informações publicadas pelo G1 apontam que os policiais apuram a prática de um esquema de "rachadinha" na Câmara de Vereadores de Ipojuca, no Grande Recife.

Preliminarmente, a Polícia Civil anunciou que as investigações em torno do caso começaram em setembro de 2020. Hoje, em Ipojuca e Gravatá, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros, todos expedidos pelo juízo da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca.

Ao G1, a Câmara de Ipojuca afirmou por nota que "coopera e vai cooperar com o que for preciso para elucidar os fatos". A Casa Legislativa declarou, ainda, que a investigação começou antes da atual legislatura, iniciada em 2021, após as eleições municipais de 2020.

A corporação informou, ainda, que 130 policiais, entre delegados, agentes e escrivães, estão participando da ação, que está sob a presidência dos delegados Viviane Santa Cruz e Diogo Melo Victor, titular e adjunto da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (1ª DECCOR), que integra o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e pelo Núcleo de Contabilidade Financeira e Lavagem de Dinheiro do DRACCO – NCLD/DRACCO, contando ainda com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

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