SAÚDE

Líder da oposição na Alepe, Dani Portela cobra nomeação de profissionais de saúde pelo Governo de Pernambuco

Dentre os cargos que estão vagos na Secretária de Saúde do Estado, são citados pela parlamentar: médicos, analistas em saúde, assistentes e fiscais da vigilância sanitária

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 17/03/2023 às 16:52 | Atualizado em 17/03/2023 às 17:35
"As pessoas não podem ser penalizadas com a falta de atendimento por ausência de profissionais, quando essas vagas existem", afirmou a deputada estadual Dani Portela - Foto: Leo Motta/JC Imagem

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada estadual Dani Portela (PSOL), protocolou uma indicação à Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) para cobrar o preenchimento dos 678 cargos que se encontram vagos na pasta. 

Dentre os cargos, se destacam a vacância de 210 postos de médicos, 129  vagas de analistas em saúde, 119 vagas de assistentes em saúde, 147 vagas de auxiliares em saúde e 40 vagas de fiscais da vigilância sanitária, conforme tabela disponibilizada no sítio eletrônico da Lei de Acesso à Informação.

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“A Secretaria de Saúde é um dos principais órgãos do governo estadual. Ela é responsável pela garantia de um direito fundamental da população, que é o direito à saúde. As pessoas não podem ser penalizadas com a falta de atendimento por ausência de profissionais, quando essas vagas existem. Elas precisam ser ocupadas com urgência”, afirmou.

Dani Portela cita ainda a pesquisa Agenda Mais SUS, projeto do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e da Umane, que apontam o estado de Pernambuco na 15ª posição no ranking de cobertura de atenção primária à saúde (APS), em comparação a outras unidades federativas.

Ainda segundo a parlamentar psolitsta, dentre os problemas ressaltados pelo estudo do EPS, "têm-se como mais relevantes, a carência e falta de distribuição de profissionais de saúde pelo estado, a insuficiência dos recursos destinados à atenção primária à saúde para cobrir a atual necessidade de serviços, a deficiência na estrutura física dos equipamentos de saúde (postos, unidades de pronto atendimento, hospitais, etc) e a falta de disponibilidade de materiais, equipamentos e medicamentos".

 

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