Nesta semana houve mais atualizações da situação do piso salarial da enfermagem. Cada vez mais o pagamento do piso aos profissionais da categoria segue indefinido.
Com a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), que impôs condições para o pagamento do piso da enfermagem, o setor privado reclama de injustiça.
UNIMED PEDE SUSPENSÃO DO PISO DA ENFERMAGEM
A operadora de saúde Unimed solicitou que o ministro Barroso suspenda novamente a lei do piso salarial da enfermagem. A operadora pediu a nova suspensão "até que o Congresso Nacional adote medida suficiente a garantir de forma efetiva e eficaz, a viabilidade financeira" do piso salarial da enfermagem, especialmente para o setor privado.
A Unimed afirma que a liberação parcial do piso da enfermagem é preocupante. Para a operadora, nenhuma providência foi adotada em relação ao setor privado, para "disponibilizar auxílio às empresas privadas". De acordo com a empresa, a falta de auxílios financeiros para os planos de saúde arriscam os empregos de "grande parte dos profissionais da categoria", como a sobrevivência das entidades.
A Unimed afirma que o piso da enfermagem aumentaria seus custos em R$ 3,48 bilhões ao ano.
A solicitação é a de que o ministro Barroso, responsável pela liberação do piso da enfermagem, suspenda novamente a lei. Para a Unimed, a revogação parcial "apresenta severos equívocos que não possuem o condão de alterar o panorama geral de impactos negativos, principalmente no que se refere às empresas privadas".