EX-AJUDANTE DE ORDENS

'Não há nada que Mauro Cid possa delatar', diz defesa de Jair Bolsonaro

Preso desde maio, Mauro Cid compareceu nesta quarta-feira, 6, ao Supremo Tribunal Federal para confirmar que pretende fechar um acordo de colaboração premiada

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Estadão Conteúdo

Publicado em 08/09/2023 às 22:10
O teor das declarações prestadas pelo militar só poderão ser usadas nos inquéritos em trâmite no STF após o pacto ser homologado
O teor das declarações prestadas pelo militar só poderão ser usadas nos inquéritos em trâmite no STF após o pacto ser homologado - Lula Marques/ Agência Brasil

Em meio à expectativa sobre as revelações do tenente-coronel Mauro Cid, o advogado Fábio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, diz ter preocupação "zero" com as informações que o ex-ajudante de ordens da Presidência da República pode levar à Polícia Federal. "Não há absolutamente nada que o tenente-coronel Cid possa delatar que se relacione com o presidente", disse.

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Preso desde maio, Mauro Cid compareceu nesta quarta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal para confirmar que pretende fechar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal.

DELAÇÃO PREMIADA

O teor das declarações prestadas pelo militar só poderão ser usadas nos inquéritos em trâmite no STF após o pacto ser homologado pela Corte.

As apurações das quais o aliado de Bolsonaro é alvo são conduzidas pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Caberá ao ministro decidir se dá andamento na proposta de delação.

Cid é peça chave em todas as investigações que respingam no ex-presidente. Ele é citado no inquérito das milícias digitais, na investigação sobre fraudes na carteira de vacinação e na apuração sobre o suposto esquema de venda de presentes recebidos por Bolsonaro enquanto chefe de Estado.

 

 

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