A avaliação positiva do presidente Lula (PT) subiu quatro pontos em relação a maio e chegou a 54% na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10). A reprovação, por sua vez, caiu na mesma proporção, marcando 43%. Outros 4% afirmaram não saber ou não responderam à questão.
Na última pesquisa do instituto, publicada há dois meses, a diferença entre aprovação e reprovação era de três pontos percentuais. Agora, Lula descolou do resultado negativo e abriu 9 pontos de distância.
Esse, porém, não é o melhor resultado do presidente no registro histórico do instituto. O recorde foi alcançado em agosto de 2023, quando Lula teve 60% de aprovação.
Contudo, o resultado é visto como positivo, visto que o petista vinha em queda desde dezembro de 2023 nos levantamentos do instituto, caindo de 54 para 51 e, depois, 50.
O levantamento desta quarta ouviu 2 mil pessoas entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade é de 95%.
Recortes
A maior aprovação de Lula se deu entre pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos, onde ele somou 69%. Por outro lado, a maior rejeição é apontada entre pessoas com renda de mais de cinco salários mínimos, com 54% de desaprovação.
O Nordeste foi a região com maior aprovação do trabalho do mandatário, somando 69%, seguido de Centro-Oeste/Norte, com 53%. A maior rejeição ficou no Sul, com 54% de entrevistados contrários à gestão petista.
O presidente melhorou a avaliação entre os evangélicos nesta pesquisa, subindo de 39%, em maio, para 42%. A rejeição, embora ainda seja superior, também diminuiu entre essa fatia religiosa, saindo de 58% para 52% no mesmo período.
Maiores problemas
O maior problema da gestão Lula apontado pelos eleitores continuou sendo a Economia, com 21%. Esse tópico é o mais criticado pelos entrevistados desde o início das pesquisas Genial Quaest, embora tenha caído 10 pontos desde abril de 2023.
A Violência e Questões Sociais ultrapassaram a Saúde e aparecem como segundo e terceiro principais problemas da administração Lula, somando 19% e 19%, respectivamente. Questões de saúde ficaram em quarto lugar, com 15%.
A Educação permaneceu em último lugar, com oito pontos percentuais.