ELEIÇÃO NA VENEZUELA

Após fala de Maduro, TSE desiste de enviar técnicos para acompanhar eleições na Venezuela

Nota afirma que a Justiça Eleitoral do País "não admite, interna ou externamente, declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral"

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Estadão Conteúdo

Publicado em 24/07/2024 às 21:16 | Atualizado em 24/07/2024 às 21:17
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral - NELSON JR/STF

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou em nota que a Corte não irá mais enviar técnicos do tribunal para acompanhar as eleições da Venezuela, que será realizada no próximo domingo. Durante comício nesta terça-feira (23) Maduro disse que os boletins de urna no Brasil não são auditáveis.

"Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo", diz a nota.

CRÍTICA À JUSTIÇA ELEITORAL

A nota ainda afirma que a Justiça Eleitoral brasileira "não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil".

Também reiterou que é falsa a informação de que as urnas eletrônicas brasileiras não sejam auditadas. "São auditáveis e auditadas permanentemente, são seguras, como se mostra historicamente. Nunca se conseguiu demonstrar qualquer equívoco ou instabilidade em seu funcionamento".

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