A estreia dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou os Pais reacendeu no público brasileiro a grande curiosidade sobre o caso Richthofen. Foi no ano de 2002 que o Brasil começava a se chocar com a morte do casal Manfred Albert e Marísia, que foram assassinados a mando da própria filha, Suzane von Richthofen.
Porém, além de Suzane e dos pais, havia outro membro na família: Andreas von Richthofen. Na época do crime, o jovem considerado promissor tinha apenas 15 anos de idade, mas precisou lidar com a perda trágica dos pais e de também um de seus melhores amigos: Daniel Cravinhos.
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Antes
Foi em 1999 que Andreas conhecei Daniel Cravinhos de Paula e Silva. Na ocasião, ele foi apresentado a um avião de aeromodelismo, no Parque do Ibirapuera, e gostou das aulas. Passando a frequentar o local, o jovem de apenas 12 anos ia acompanhado da irmã Suzane, a mando dos pais. E assim, começava a história do casal Suzane e Daniel.
O jovem era bastante ligado ao pai, Manfred, e também possuía uma boa relação com a irmã - a quem considerava uma de suas melhores amigas.
Depois
Após o crime, foram poucas as visitas de Andreas a Suzane. Os dois chegaram a retomar contato, mas ele ainda estava focado nos estudos, afinal, tinha se formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo.
Além disso, Andreas conseguiu o mérito de realizar um doutorado em Química Orgânica pelo Instituto de Química, também na USP. Até então, Andreas era reconhecido por ser uma pessoa bastante inteligente, educada e afável.
Porém nada poderia curar a dor que o irmão de Suzane Richthofen sente desde o dia do crime. Por conta disso, Andreas sucumbiu ao uso de álcool e drogas, até ser encontrado tentando pular o muro de uma casa em São Paulo. Encaminhado para um hospital psiquiátrico, o rapaz estava com ferimentos pelo corpo e a roupa toda rasgada. O episódio aconteceu em 2017.
Sobrenome
A única vez em que Andreas falou publicamente sobre o crime foi para lamentar o peso de seu sobrenome, manchado pelo crime da irmã. Em 2015, ele entregou uma carta a repórter da Rádio Estadão, onde afirmava sentir raiva e indignação sobre o caso.
O desejo de Andreas, na época, era sair do país e mudar de sobrenome, para que finalmente pudesse fugir dos olhares culpabilizadores. A vontade, contudo, nunca foi concretizada, e o único herdeiro da família Richthofen precisa desde então lidar com a tristeza, o luto, e o crime em sua história.
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