Pode-se dizer o que for: é ultrapassado, é cafona, mas hoje é dia de Miss Universo. E, nós, brasileiros, quase levamos na edição passada com a gaúcha Julia Gama, que ficou em segundo lugar. Agora, com a cearense Teresa Santos, há chances. Fortes. Segundo o missólogo e colunista social, Fernando Machado, se ela ficar no top16, deve levar.
O concurso será realizado, pela segunda vez, este ano, por conta da pandemia. O concurso deste domingo ocorrerá em Eilat, em Israel, e contará com 79 candidatas. A mexicana Andreza Meza é a detentora da coroa até agora.
Teresa é natural do Ceará. Foi criada em Maranguape. Estuda psicologia e é loiríssima. Uma das poucas misses Brasil de cabelos loiros na história. Vale ressaltar.
O mais bacana é a postura de Teresa; engajadíssima. Desde com a questão da saúde mental ao consumo consciente e ecológico e causas sociais. Para ter uma ideia da força da moça; seu vestido de gala foi feito por mulheres do projeto social Vai Maria. São pessoas vítimas de violência doméstica e mães de família em situação de risco.
No traje típico, será um macacão inspirado no Pau-Brasil, assinado pelo estilista Bruno Oliveira - pintado à mão, rebordada em vidrilhos e com apliques delicados de cristal.
Miss Universo
O Brasil já teve duas mulheres vencedoras do Miss Universo: a gaúcha Ieda Maria Vargas, em 1963, e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968. De lá para cá, o País quase viveu o tricampeonato três vezes: em 1972, com a gaúcha Rejane Goulart; em 2007, com a mineira Natália Guimarães, e em 2020, com Gama.