Também conhecida como adenomiose uterina, a adenomiose é uma doença que acontece na região do útero. Ela se manifesta a partir do tecido que reveste a cavidade do órgão, crescendo de forma anormal no miométrio.
Em outras palavras, a adenomiose é uma espécie de 'engrossamento' das paredes do útero, que acaba causando dor e fortes cólicas, principalmente nos períodos menstruais.
A condição é diagnosticada geralmente em mulheres com mais de 30 anos que já engravidaram. Contudo, isso não exclui pessoas com útero mais jovens e sem filhos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 10 mulheres no mundo pode ter a doença.
Quais são os tipos de adenomiose?
A adenomiose se divide em dois tipos: focal e difusa.
No primeiro, a doença se manifesta através de nódulos, que são chamados de adenomiomas.
Já na segunda classificação, a condição se trata do tecido endometrial na musculatura do útero de forma generalizada.
Quais são os sintomas da adenomiose?
Vale lembrar que nem sempre a adenomiose provoca sintomas. Contudo, eles podem se manifestar após a gravidez e cessar após a menopausa. São eles:
- Inchaço na barriga;
- Cólicas extremas durante o período menstrual;
- Dor durante a relação sexual;
- Aumento do fluxo menstrual;
- Prisão de ventre;
- Dor ao evacuar;
- Dificuldade para engravidar.
Como é feito o diagnóstico da adenomiose?
A partir da identificação dos sintomas, a pessoa com útero deve se encaminhar para um ginecologista, para que assim sejam feitos os exames, afim de identificar a presença dos tais tecidos aumentados.
Exames como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética são utilizados para detecção da doença.
Como é o tratamento da adenomiose?
Existem duas maneiras de tratar a condição: por meio de medicamentos ou através de cirurgia. A pessoa com a condição, caso tome remédios, fará ingestão de anticoncepcionais para impedir a menstruação. Anti-inflamatórios também podem fazer parte do tratamento. O intuito, neste caso, é controlar os sintomas.
No caso da cirurgia, é realizada a extração da adenomioma, no caso do tipo focal. Já na condição dotipo difusa, é feita a retirada do útero, chamada de histerectomia total. Neste caso, os ovários não são removidos.