A conexão 5G estará disponível em Brasília a partir desta quarta-feira (6), mas não para todo mundo. Para acessar a rede, que promete alcançar velocidades, em gigabytes, até 100 vezes mais que a rede 4G, há a dependência de alguns fatores como o modelo do aparelho usado e o local de onde o usuário pretende se conectar.
A partir desta quarta-feira, o uso da faixa de radiofrequências de 3.300 MHz a 3.700 MHz no Distrito Federal, tendo Brasília como a capital pioneira da oferta do serviço 5G standalone - num modelo piloto para as demais capitais - estará disponível.
De acordo com a Anatel, Tim, Vivo e Claro já conseguirão oferecer uma cobertura de 80% da cidade, considerando a totalidade de antenas. Foram licenciadas cerca de 100 antenas por cada operadora. A proporção necessária de uma para cada 100 mil habitantes.
Em Brasília, a necessidade de antenas era de 33 a cada 100 mil habitantes, neste primeiro momento, para garantir o início da operação sem interferências no sinal da TV parabólica. As operadoras tiveram cerca de 100 antenas, cada, licenciadas para instalação em Brasília.
A expectativa da Claro é de que Brasília se torne a primeira cidade em plena capacidade de conexão do 5G. Por ora, entretanto, a operadora afirma que o sinal estará disponível nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, chegando gradativamente a outras áreas do Distrito Federal.
A Tim, por sua vez, diz que com a ativação de 100 antenas – o que equivale a mais de 2,5 vezes o mínimo regulatório inicial exigido pelas normas do Leilão do 5G – alcança 50% da população da Capital Federal.
A tecnologia 5G SA da TIM estará disponível nas principais regiões do Distrito Federal como Águas Claras, Asa Norte, Asa Sul, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Noroeste, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, Setor de Indústria e Abastecimento, Taguatinga e Vicente Pires. Em breve, a nova rede chegará às demais áreas da Capital Federal.
No local, nos próximos 60 dias serão ativadas outras 64 antenas, alcançando 65% de população coberta, de acordo com a Tim.
A Vivo, por sua, diz que arrematou no leilão três blocos nacionais na faixa de 26 GHz, quatro blocos regionais na 2,3 GHz e dois blocos nacionais na 3,5 GHz.
"Diferentemente da 3,5 GHz (aguardando liberação), a 2,3 GHz já está liberada - e a empresa está implantando essa frequência onde é possível. A Vivo está pronta para ativar nas capitais caso haja viabilidade de liberação das radiofrequências", afirma a operadora.
Para os clientes, não será necessário trocar o chip para ter acesso à rede, mas ter um smartphone compatível com a nova tecnologia é fundamental.
As operadoras dizem que o serviço não terá custo adicional ao consumidor, mas serão ofertadas atualizações dos pacotes já contratados com o 4G, além de ofertas específicas para o 5G. A estimativa é de que os do 5G fiquem em média na faixa dos R$ 250.
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