Uma espanhola foi multada pela Câmara Municipal de Benalmádena, em Málaga, depois de descobrirem que o seu cão, um bull terrier, defecou em uma rua do município no em agosto do ano passado e ela não recolheu os excrementos.
Para descobrirem o responsável pelo ato, os municípios de Málaga e Paterna - onde reside a tutora do cão - cruzaram suas bases de dados de DNA canino. Dessa forma, foi possível conhecer a identidade dos tutores dos animais de estimação que fazem as suas necessidades na rua e não são apanhados.
A mulher foi notificada de uma violação das portarias locais pela qual será aplicada uma multa entre 75 e 500 euros (o equivalente a cerca de R$ 445 e R$ 2.980 respectivamente), segundo a empresa responsável por este tipo de análise.
Procedimento
"O recenseamento genético canino complementa o necessário registro de microchips e permite um melhor controle dos cães a nível nacional, independentemente da cidade, província ou comunidade autónoma de onde provêm o animal", disse à agência de notícias EFE Enrique Perigüell, responsável pela empresa ADN Canino. A empresa fornece o serviço a mais de 20 cidades espanholas.
Além de funcionar para “reduzir as fezes dos cães nas ruas”, esse sistema de registo genético canino serve para “combater o abandono ou maus-tratos aos animais”.