Kayllon, de apenas 12 anos, abriu durante a pandemia da covid-19 a ‘Oficina de brinquedos do Kayllon’, onde consertava brinquedos de amigos de graça e nos reparos mais difíceis, cobrava um real. Em um período de um ano, o adolescente - que mora com os seus pais em Aípi, no interior de São Paulo - começou a evoluir e atualmente conserta secadores, batedeiras, liquidificadores e também notebook.
Como tudo começou
Sua mãe, Themis Fernandes Santana Looze, 30 anos, contou em entrevista ao G1, que durante o início do período pandêmico, o garoto ficava entediado em casa por falta do que fazer. Então, ele decidiu, por conta própria, consertar brinquedos da vizinhança.
“Ele estava sem nada para fazer, e falou que ia colocar uma plaquinha na porta de casa avisando que arrumava brinquedos de graça. Se fosse muito difícil, ele cobraria R$ 1. Eu aconselhei a não fazer, porque fiquei com medo de algo dar errado. Mas, ele disse que sabia fazer direito, e que ia conseguir, então deixei”, afirma Themis.
O negócio cresceu
Em pouco tempo, a notícia se espalhou e muitas crianças pediram para o adolescente consertar seus brinquedos.
Mas, um tempo depois de abrir a oficina, a tia de Kayllon perguntou se ele saberia consertar o secador dela que não funcionava mais e ele consertou! Após isso, a vizinhança começou a levar liquidificadores e outros eletrodomésticos para ele consertar. Como forma de pagamento, ele recebia pequenas gorjetas.
Hoje em dia, ele segue fazendo reparos em eletrodomésticos, sempre com a supervisão dos pais. O menino já chegou a comprar um notebook quebrado em um bazar por apenas R$ 10 e o consertou. Após os ajustes, ele acabou vendendo o aparelho por um preço bem mais alto.
*Com informações do G1