OPINIÃO

Quem sonhou com modernidade no Santa Cruz, acorda com clube à deriva

Antes mesmo de completar um ano de gestão, Joaquim Bezerra deve sair do Santa Cruz, mostrando que o clube está sem rumo

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Marcelo Cavalcante

Publicado em 20/10/2021 às 18:17 | Atualizado em 21/10/2021 às 12:26
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Atualizada às 12h20 do dia 21/10

A temporada 2021 do Santa Cruz não foi marcada apenas por derrotas dentro de campo, caminhão de jogadores contratados, outra porção dispensada e treinadores que não conseguiram dar padrão de jogo à equipe. Tudo isso foi um fiasco só que levou o Tricolor ao fundo do poço do futebol brasileiro. Porém, usando um clichê antigo... o que acontece em campo é reflexo do que acontece fora dele. E no Tricolor do Arruda, os bastidores são uma confusão só. Uma vergonha, diria. E assusta saber que o clube vai para próxima temporada não apenas sem dinheiro, mas também sem comando. 

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A possível renúncia de Joaquim Bezerra da presidência do Santa Cruz  (que deve ser oficializada na quinta-feira) não é um simples de humildade, de reconhecimento do erro e etc... É mais um capítulo do que se transformou sua gestão. Os principais integrantes da sua chapa, por algum motivo, foram embora. Anunciaram saída e priu. Bezerra, que era o candidato a presidente e se transformou em cabeça de chapa em cima da hora, está sendo mais um na fila dos que saem do clube. A classificação no Nordestão seria a sua última cartada. Como não aconteceu,  ele vai pedir o boné.

A saída de Joaquim Bezerra não é um fato que deve ser comemorado. É pra lamentar como um todo. Como uma prova de que o Santa Cruz está sem rumo. Até porque se pode pensar que presidente dependa do resultado dentro de campo para se manter no cargo. Onde está a modernidade tão prometida? Desse jeito, dá para imaginar uma mesma rotatividade que aconteceu com os treinadores. Afinal, para o Santa Cruz retomar o caminho das conquistas, vai demorar. 

O Santa Cruz, além de lamber as feridas, vai procurar um dirigente que aceite ser presidente. Nos meses que antecederam a confusa eleição, o ex-vice-presidente do Tricolor bateu porta de muita gente para que alguém aceitasse ser candidato. E vai repetir a dose menos de um ano depois. 

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