O empresário Alexandre Mirinda andava longe do futebol há alguns anos, quando, na atual temporada, resolveu ajudar o Santa Cruz, quando a situação já estava difícil na Série C. Não deu para evitar o rebaixamento, mas pelo visto não o abateu para deixar vivo um planejamento que surgiu há cerca de dois anos: ser presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).
Missão árdua que deseja dividir com o ex-árbitro de futebol, Wilson Souza de Mendonça, que seria o seu vice na chapa. Ambos sabem o quanto interromper mandatos é difícil na cúpula da FPF. Em 2011, um infarto interrompeu de forma abrupta a vida do dirigente Carlos Alberto de Oliveira e do seu mandato à frente da FPF que já durava 16 anos. Evandro de Carvalho, seu então vice assumiu, e não mais saiu. Já se vão uma década.
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Mirinda e Wilson não estão satisfeitos com o que estão vendo no futebol pernambucano. Ainda não se pronunciaram oficialmente como candidatos, até porque o ex-dirigente coral está em viagem e porque a eleição ainda está longe. Está prevista para agosto. Mas tudo deve acontecer nos próximos dias, pois há muito trabalho a fazer. Principalmente junto às ligas, que tem peso de voto tão forte quanto ao Náutico, Sport e Santa Cruz.
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O que se sabe, nos bastidores, que a dupla cobra o fortalecimento do futebol no interior, o apoio às já citadas ligas e uma parceria aos clubes da capital que possibilite um melhor gerenciamento deles.
Evandro de Carvalho, atual presidente, declarou ao Blog do Torcedor que vai se candidatar a reeleição do cargo e também vai disputar vaga na câmara dos deputados, pois segundo ele, daria mais força para lutar pelo futebol do Estado.
No momento, o que é mais interessante, se confirmando o bate-chapa, é que o futebol pernambucano entre num processo de discussão. Que ideias e projetos sejam colocados na mesa, se discutam e que os que estiverem com mais condições de fazer melhor e diferente, vença. E que coloque em prática tudo o que se propôs a fazer.
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