O futebol feminino ainda está em construção, principalmente no Brasil que ainda não oferece estrutura parecida com o que é para o masculino. O resultado disso aconteceu com Luiza, de 10 anos, que foi impedida de disputar o Campeonato Estadual de Futebol "Professor José Astolphy" pelo seu time.
- Rolê aleatório: Ronaldinho Gaúcho posa ao lado de astro do cinema; veja
- Grande treinador europeu revela dificuldade de treinar Neymar : 'Mais fácil treinar o Lukaku'
- Gigante narrador brasileiro revela desgosto com Pelé: 'Não idolatro como todo mundo'
- Após perder por 6x1, técnico da Roma detona o time: "Tem muita diferença entre nossos titulares e os outros"
- Polêmica? Jornal espanhol coloca Corinthians e Flamengo entre os maiores clássicos do planeta; veja a lista
Luiza é uma pequena guerreira e com pouca idade já é destaque do time masculino. Além disso é titular e única menina do time sub-11 de Ilha Solteira, interior de São Paulo. Na cidade não existe nenhum time com uma equipe feminina da categoria e por isso foi para o time masculino do técnico Marcos Roberto. De acordo com apuração do UOL, o comandante imaginou que ela seria autorizada a disputar o torneio, isso porque nunca teve problemas com colegas.
> Gigante narrador brasileiro revela desgosto com Pelé: 'Não idolatro como todo mundo'
> Grande treinador europeu revela dificuldade de treinar Neymar : 'Mais fácil treinar o Lukaku'
Em entrevista ao UOL, o pai da criança, Leomagno dos Santos, achava que tudo daria certo para ela disputar o sonhado campeonato.
''Não tem futebol feminino aqui na categoria dela. Não existe campeonatos femininos da idade dela na nossa região aqui de Araçatuba. Então, ela não consegue competir com as meninas. Sempre quando tem algum torneio é algo interno, aí ela tenta participar junto com os meninos. Ela joga de igual para igual com os meninos. Mas, da idade dela, não existe sub-11 feminino'', disse.
''Ela é titular do time e sonha em se tornar jogadora profissional. O professor chegou até mim e falou que não via problema nenhum em colocar ela nos campeonatos. Por ele já estava certo que ela ia jogar a competição. Passamos toda a documentação dela, e fizeram a inscrição. Junto com a inscrição, ele mandou o ofício explicando que ela é do sexo feminino e pediu autorização. Enviamos para a região de Araçatuba esse ofício, encaminharam ao estado de São Paulo, e responderam que ela não poderia jogar porque não se enquadrava. Foi uma tristeza para todos, e principalmente para minha filha. Ela chorou de soluçar, e nós, familiares, desabamos'', completou.
Secretaria de Esportes de São Paulo
O portal de notícias entrou em contato com a Secretaria de Esportes de São Paulo, que explicou o motivo da menina ser vetada do campeonato.
''O campeonato tem etapas distintas para os gêneros masculino e feminino, bem como a faixa etária. A atleta referida não se enquadra dentro do que prevê o regulamento da competição, o que inviabiliza a abertura uma exceção'', explicou.
Siga o Blog do Torcedor no Facebook, no Instagram e no Twitter.