Richarlison, atacante do Everton, também é bastante conhecido por seu carisma fora dos gramados. Além disso, o jogador costuma se engajar em causas importantes. Desta vez, em artigo publicado no The Player's Tribune, ele reforçou a campanha em prol da vacinação.
>> Richarlison conquista argentinos com deboche e vira capa de jornal
Mandando um "papo reto", Richarlison fez um apelo aos seus fãs: "Por favor, não deixe de tomar sua vacina!".
"Senti que era necessário passar essa mensagem ao saber que muitas pessoas ainda não se vacinaram. Não por falta de imunizantes nem por atraso na entrega das vacinas, mas por escolha própria. E isso me deixa preocupado. De verdade".
O artigo destaca ainda que muitas pessoas têm sido influenciadas por informações falsas e teorias da conspiração compartilhadas nas redes sociais. O jogador frisou que, como pessoa pública, se vê na obrigação de dividir dados de fontes realmente confiáveis que podem fazer as pessoas reverem os conceitos sobre vacinas.
Em 2020, Richarlison se tornou embaixador do programa USP Vida, da Universidade de São Paulo. O programa já arrecadou quase R$ 20 milhões em doações para pesquisas e projetos científicos. "O programa não é restrito à vacina. Também ajudou a desenvolver respiradores mais baratos e de produção mais rápida, testes, equipamentos de proteção e outras coisas relacionadas à Covid-19. A vacina seria a cereja do bolo", destaca na publicação.
No texto, Richarlison ainda lembra como os momentos mais críticos da pandemia foram difíceis, resultando, inclusive, na morte do seu primeiro treinador. Ele também destaca que os benefícios da vacinação são inquestionáveis e afirma que se conseguir influenciar uma pessoa a se vacinar já se sentirá vitorioso.
"A vacina é SUA, um direito seu. Não desperdice essa oportunidade. Além de se proteger, você vai ajudar a proteger quem você ama, sua família, seus amigos e todo mundo à sua volta. Faça isso pelos cientistas e profissionais da saúde. Por todos que não tiveram a mesma chance. Pelas mais de 600.000 vítimas da pandemia no Brasil — e as mais de 5 milhões em todo o mundo. Faça isso em nome do meu professor, o Tião Borboleta. Vamos confiar na ciência!", escreveu.