O sérvio Novak Djokovic se manifestou, através das redes sociais, nesta sexta-feira pela primeira vez desde que foi "detido" em Melbourne, na Austrália, por não comprovar a sua vacinação contra a covid-19 na chegada ao país para a disputa do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada. Em uma publicação nos stories de sua conta no Instagram, o tenista número 1 do ranking da ATP agradeceu o "apoio contínuo", apesar das várias críticas que recebeu.
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"Obrigado às pessoas ao redor do mundo por seu apoio contínuo. Eu posso senti-lo e o agradeço enormemente", escreveu Djokovic.
O sérvio desembarcou na Austrália na última quarta-feira. Mas foi barrado no aeroporto por conta de falta de informações em seu visto. Reconhecido por ser contra a vacinação contra a covid-19, o tenista pediu e obteve uma "permissão médica especial" para poder entrar e competir no país, mesmo sem apresentar comprovante de vacinação completa.
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Mas, ao desembarcar em Melbourne, não conseguiu comprovar a necessidade da permissão especial, que atende pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou porque apresentaram reação grave na primeira dose ou ainda porque tiveram covid-19 nos últimos seis meses.
Barrado, o número 1 do mundo passou a madrugada de quinta-feira no aeroporto, até ser deslocado a um hotel especial, reservado a refugiados. Ele permanecerá no local até ter o seu caso analisado por um juiz federal, na próxima segunda.
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A publicação de Djokovic ocorre pouco depois de sua mulher, Yelena, também se manifestar publicamente sobre o assunto. Em um post em seu perfil no Instagram, ela afirmou que "a única lei que devemos respeitar em cada fronteira é o amor e o respeito por outro ser humano". Yelena ainda agradeceu a quem apoiou o tenista e disse que eles vão "crescer com essa experiência".
"Hoje (sexta-feira) é Natal para nós, meus votos são para que todos sejam saudáveis, felizes, seguros e juntos com as famílias Gostaríamos de estar todos juntos hoje, mas meu consolo é que pelo menos estamos com saúde. E vamos crescer com essa experiência", publicou Yelena.
Em tom mais moderado em relação ao pai do tenista, que disse que seu filho era "mantido em cativeiro na Austrália", Yelena disse que está tentando se acalmar e afirmou que "amor e perdão nunca são um erro".
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