Em entrevista ao podcast 6ª Estrela, o volante Casemiro, da Seleção Brasileira e do Real Madrid, falou sobre a preparação para a Copa do Mundo de 2022 e também comparou a atual equipe com a que caiu nas quartas-de-final para a Bélgica em 2018, na Rússia.
Para o jogador de 29 anos, a Seleção de 2022 é mais forte que a de 2018, por estar mais amadurecida em relação a de quatro anos atrás e por ter mais opções para Tite, não vendo nem o time titular, nem o grupo de 23 convocados fechado.
"A base da equipe, de jogadores entre 28 e 31 anos, chega muito mais madura, e a comissão técnica está ainda mais bem preparada. Temos uma mescla de jovens e jogadores experientes. Nosso leque de opções é mais amplo. Não temos um grupo fechado. Nem para os 23 nem para 11", opinou ele.
Com relação a 2018, Casemiro revelou um problema enfrentado pela equipe, no setor de meio-campo, às vésperas da Copa e que afetou a forma da equipe jogar na competição: a lesão de Renato Augusto.
"Nós sofremos muito quando o Renato Augusto machucou. O meio comigo, ele e Paulinho era muito forte e entrosado. Tivemos dificuldade para encaixar o terceiro homem. Esse ano temos mais opções de jogadores, sistemas táticos e trocas para o segundo tempo", afirmou.
À época, Renato Augusto vinha sendo titular absoluto da Seleção Brasileira nas Eliminatórias, mas acabou perdendo espaço após a lesão.
Contra a Bélgica, o meia entrou no segundo tempo e marcou o único gol brasileiro da partida e foi responsável pela outra melhor chance do Brasil na partida, que não contou com a presença de Casemiro, suspenso pelo segundo cartão amarelo contra o México, nas oitavas-de-final. Ele foi substituído por Fernadinho.
Atualmente, além de Casemiro, a Seleção conta com as opções de Fred, Fabinho, Paquetá, Bruno Guimarães, Gerson, Philippe Coutinho, Claudinho, Edenilson, Douglas Luiz e Everton Ribeiro, que figuraram em algumas convocações realizadas por Tite para o setor de meio-campo.