A manhã desta sexta-feira (25) trouxe uma bomba para a Seleção Brasileira. Em entrevista ao Redação SporTV, Tite confirmou que não comandará o Brasil após a disputa da Copa do Mundo 2022, no Catar.
"Vou até o fim do Mundial. Não tenho porque mentir aqui", afirmou o treinador em conversa com Tim Vickery e Marcelo Barreto.
A saída de Tite após a disputa do Mundial já vinha sendo cogitada há algum tempo e até mesmo a possibilidade dele não ser o treinador no Catar chegou a circular pela imprensa e torcedores, que questionam o trabalho do treinador, mesmo com quase 80% de aproveitamento em 70 jogos.
Um dos motivos desse questionamento está não só na forma de jogar da equipe, como também nos adversários da Seleção nos amistosos. Com dificuldades de enfrentar seleções europeias, responsáveis por eliminar o Brasil em todas as Copas após o Penta, a maioria dos amistosos da Seleção acabam sendo com equipes fora dos favoritos ao título mundial.
A inviabilidade, que se tornou latente após a criação da Uefa Nations League, que contará com seleções sul-americanas nas edições após a Copa do Catar, também irrita Tite, que se mostrou frustrado com o fato de não poder enfrentar seleções do velho continente antes do mundial.
"Gostaríamos, mas não há possibilidade", informou.
Era esperado que o Brasil enfrentasse a Inglaterra, mas, como já dito por Tite, isso não será possível. Mesmo sem europeus, ele se mostrou contrário à realização de duas partidas contra a Argentina, uma pelo jogo suspenso das Eliminatórias e outra por amistoso previsto em acordo comercial.
"É contraproducente. Não vai trazer benefício algum para nós", explicou.
O Brasil volta a campo apenas em 24 de março, contra o Chile, pelas Eliminatórias.