O pedido de habeas corpus da defesa de Robinho foi negado, nesta quinta-feira (21), em decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção dos advogados era que o ex-jogador aguardasse em liberdade todos os recursos.
"Indeferi o HC e mantive a decretação da prisão", disse o ministro do STF, em entrevista à jornalista Andrea Sadi, do G1.
Na decisão, Fux ainda não concordou com a tese da defesa de Robinho de que seria inconstitucional o cumprimento da pena no Brasil. Como já houve a homologação por parte do Superior Tribunal de Justiça, a transferência é legal, de acordo com o ministro do STF.
Robinho foi julgado por três instâncias e condenado no Tribunal de Milão pelo crime de participar de um estupro coletivo. Assim, recebeu a pena de 9 anos de prisão. Como ele estava no Brasil, em fevereiro do ano passada, a Justiça da Itália solicitou ao Brasil que o ex-jogador cumprisse a pena em território brasileiro.
Dessa maneira, por 9 votos a 2, nessa quarta-feira, o STJ considerou como constitucional o pedido das autoridades italianas. A expectativa é que Robinho seja comunicado ainda nesta quinta da ordem de prisão. A Justiça Federal de Santos, por sinal, já expediu o mandado.