Em uma ação inédita no País, o Jornal do Commercio e dezenas de jornais brasileiros unificaram suas capas na edição desta segunda-feira (23), na segunda fase da campanha da Associação Nacional de Jornais (ANJ) em apoio ao combate ao coronavírus e à desinformação, que agrava as consequências da doença covid-19.
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A campanha mobilizou as mais importantes marcas de jornais de todas as regiões do Brasil, como O Globo (RJ), O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, Zero Hora (RS), Correio da Bahia, O Povo (CE), entre outros, que nesta segunda circulam com a mesma capa.
"O compromisso com a informação com credibilidade e responsabilidade é a marca do JC e dos veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). Neste momento, aliado às demais marcas de outros grandes jornais brasileiros, estamos dando relevância ao nosso papel de também mobilizadores da sociedade", diz o diretor de redação do JC, Laurindo Ferreira.
A mensagem do anúncio que substitui a primeira página de hoje destaca a importância da informação e da responsabilidade de todos no enfrentamento da pandemia. Ao se unirem em um esforço em comum, os jornais também conclamam para a valorização da informação jornalística e criam uma hashtag unificada – #imprensacontraovirus – que indica os esforços dos meios de comunicação na luta coletiva contra o vírus.
"Em situações dramáticas como a que vivemos, informação precisa e contextualizada é um bem ainda mais essencial", enfatiza o jornalista Marcelo Rech, presidente da ANJ. "A ação demonstra a unidade dos jornais brasileiros em torno de uma causa comum: servir a população com jornalismo de qualidade para, com a responsabilidade que o momento exige, enfrentarmos e vencermos a pandemia", completa.
Os anúncios também serão publicados ao longo da semana pelos jornais que não circulam com edições impressas às segundas-feiras, ou no meio impresso ou em seus sites na internet.
As peças desta etapa da campanha, produzida pela agência de inteligência de mídia Tailor Media, trazem a seguinte mensagem: "Juntos vamos derrotar o vírus: Unidos pela informação e pela responsabilidade". Além disso, há anúncios especiais para o meio digital – banners para os sites das organizações de notícias associadas à ANJ e cards para as redes sociais.
"A ideia é que, por meio dos vários anúncios (on-line e impresso), possamos reforçar a necessidade de se buscar informação em veículos que produzem jornalismo profissional e compartilhar conteúdos com certificado de origem em redes sociais e aplicativos de mensagem", diz o presidente da ANJ. "O antídoto contra a desinformação espalhada nas redes sociais é a ‘boa viralização’ da informação verdadeira", acrescenta Rech.
A campanha da ANJ começou no último dia 18 de março, com anúncios impressos e digitais – sites e redes sociais – que mostram a relevância do trabalho jornalístico no momento em que se desenrola uma situação de calamidade pública.
Estudos indicam que, diante de desafios como o imposto pela pandemia do novo coronavírus, as pessoas tendem a depositar mais confiança no jornalismo profissional.
Pesquisa da Edelman divulgada na semana passada, por exemplo, revelou que a maior parte (64%) das populações de dez países, inclusive a do Brasil, vê na imprensa a fonte de informação mais confiável neste momento.
O mesmo estudo mostrou ainda a clara preocupação da maioria das pessoas com informações falsas sobre a covid-19 espalhadas nas redes.
Os veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação - JC, NE10, Rádio Jornal e TV Jornal – estão, desde o início da pandemia, integrados na mobilização social pela informação de qualidade e com responsabilidade.
Serviço, orientação, vídeos e atualizações diárias de informações estão disponíveis em todas as plataformas, com acesso livre. Grupos de jornalistas trabalham em regime de home office e em revezamento nas redações, protegendo a saúde e produzindo conteúdo relevante.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.