O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse em entrevista ao canal CNN Brasil, que o governo já fez a encomenda de 100 milhões de unidades da vacina contra o novo coronavírus, produzida pela Universidade de Oxford. A imunização está na terceira e última fase de testes. Se a vacina for eficaz e segura, o primeiro lote, com 15 milhões de vacinas, deverá chegar ainda em dezembro deste ano.
>> O que se sabe sobre as vacinas mais avançadas contra o novo coronavírus
>> Vacina de Oxford para coronavírus é segura e induz resposta imune, dizem cientistas
"Nessa encomenda, está previsto o primeiro lote para chegar em dezembro, e o segundo lote em janeiro. Muito em breve, se tudo der certo, nós teremos a vacina em dezembro com a ajuda de Deus e o esforço e trabalho de toda a comunidade científica", disse Medeiros.
» Saiba tudo sobre o novo coronavírus
» Estou com sintomas de coronavírus. O que fazer?
» Especialistas alertam sobre sintomas menos comuns do coronavírus
» Veja o que se sabe sobre a cloroquina e a hidroxicloroquina no combate ao coronavírus
» Veja locais do Recife que atendem pessoas com sintomas leves do novo coronavírus
» Vacina brasileira para o coronavírus entra em fase de testes em animais
» OMS esclarece que assintomáticos transmitem coronavírus: 'Questão é saber quanto'
Segundo o secretário, serão 15 milhões de vacinas em dezembro e depois mais 15 milhões em janeiro. As outras 70 milhões deverão chegar ao Brasil em lotes sequenciais a partir de maio. O Brasil, ainda de acordo com Arnaldo, tem a vantagem de poder produzir a imunização em território nacional, na fábrica Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz.
Contudo, a vacina de Oxford não é a única em fase de testes em território nacional. Na última segunda-feira (27), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou que a vacina contra a covid-19, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, deve ser distribuída em massa em janeiro de 2021.