CPRH mantém licença para construção da Via Metropolitana Norte

MPPE cobra Estudo de Impacto Ambiental, pois obra vai suprimir 13 hectares de área de preservação permanente
Do JC Online
Publicado em 17/04/2015 às 6:55
Foto: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


No que depender da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), as obras de urbanização da Bacia do Fragoso e construção da Via Metropolitana Norte, em Olinda, no Grande Recife, vão continuar normalmente, conforme nota encaminhada pelo órgão ao JC, nesta quinta-feira.

O projeto prevê a supressão de 13 hectares de área de preservação permanente, com a derrubada de centenas de árvores, ação paralisada na quarta-feira após a promotora de Justiça e Cidadania da cidade, Belize Câmara, requisitar apoio da Polícia Militar para apuração de crime ambiental. Duas pessoas chegaram a ser levadas à Delegacia de Polícia de Meio Ambiente (Depoma), que instaurou inquérito. 

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
- Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

A promotora cobra à CPRH a apresentação de Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), mas a agência alega que o documento é desnecessário, pois foi feito um amplo estudo ambiental pela Secretaria das Cidades, além de o projeto ter anuência da Prefeitura de Olinda.

A obra prevê a urbanização da Bacia do Fragoso e construção de uma via ligando a PE-15 a PE-01, com 6,1 quilômetros de extensão. O objetivo é acabar com constantes alagamentos da área e melhorar o trânsito local. 

Não estou contestando se a obra deve ser feita ou não, mas sim sua forma”, destaca Belize. 

Na sexta-feira passada foi iniciada a derrubada de várias árvores na Sementeira Municipal de Olinda, em Jardim Atlântico. Interrompida pela PM, na quinta-feira, a ação salvou dois baobás de 28 anos existentes no terreno. Nativos da ilha de Madagascar, do continente africano e Médio Oriente e da Austrália, estima-se que os baobás podem viver milhares de anos. 

TAGS
baobás árvores Eia/Rima Bacia do Fragoso Via metropolitana norte
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory