Em 2019, muitos eventos astrofísicos puderam ser observados. O grande eclipse solar, em julho, por exemplo, pôde ser visto na Argentina, Chile e Uruguai. Neste ano, não será diferente. Graças aos últimos avanços tecnológicos, a observação espacial foi facilitada e fenômenos poderão ser observados com mais precisão. Confira:
O único eclipse total solar de 2020 deve acontecer no dia 14 de dezembro. O evento ocorre quando a lua bloqueia a passagem da luz solar. Este evento poderá ser visto, sobretudo, no hemisfério sul, especialmente em algumas áreas da Nova Zelândia, Chile e Argentina. No Brasil, só poderá ser visto de forma parcial.
Neste ano, também haverá outro eclipse solar. Não será total, mas anular, quando a lua não está tão perto da Terra a ponto de bloquear o disco solar. O evento deve acontecer no dia 21 de junho.
Um dos eventos mais marcantes deste ano é a Superlua, que deve acontecer no dia 9 de março. Ela acontece quando o satélite natural está mais próximo da Terra e coincide com a fase da lua cheia. Este fenômeno poderá ser observado pela manhã e durante o pôr do sol. Quando isto acontece, a lua parecerá 7% maior e 15% mais brilhante e muitos observadores não especializados, talvez, nem percebam a diferença. Depois desta data, a Superlua poderá ser vista em 7 de abril e 9 de maio.
A lua esteve mais próxima da Terra em 2016, desde 1948. Ela não retornará a essa posição até 2034.
Na verdade, as chuvas de estrelas são chuvas de meteoros vistas em intervalos regulares, porque correspondem a momentos em que a Terra passa por rotas de "lixo" espacial.
Embora, ao longo do ano, hajam várias chuvas de estrelas (janeiro, abril, maio e junho) e todas elas valham a pena, as mais impressionantes para os fãs estelares acontecem em agosto e dezembro.
As chuvas que acontecem em agosto foram chamadas de Perseidas ou Lágrimas de São Lourenço, isto porque 10 de agosto marca o dia de São Lourenço em vários países onde o fenômeno pode ser visto. Os dias mais ativos das Perseidas serão 12 e 13 de agosto.
Um dos últimos espetáculos celestes deste ano, a chuva de estrelas das Geminídeas ocorre uma vez por ano na Terra, pelo meio de dezembro, isto porque este é o mês que, normalmente, o nosso planeta, em sua trajetória ao redor do sol, está cruzando a órbita do asteroide 3200 Faetonte, onde existem milhares de pequenas rochas e destroços do asteroide no espaço.
Ao cruzar a região, os detritos do asteroide entram na atmosfera da Terra. Caso o céu esteja limpo, é possível ver até 120 estrelas cadentes por hora no céu, no momento de pico do fenômeno. As datas para apreciar a Geminídeas serão de 13 a 15 de dezembro.