UFPE promete mais vigilantes durante 24 horas para conter insegurança

132 profissionais estão sendo contratados junto à empresa TKS Segurança Privada para atuar em 91 postos espalhados em todos os câmpus da instituição
Do JC Online
Publicado em 11/04/2014 às 11:27
132 profissionais estão sendo contratados junto à empresa TKS Segurança Privada para atuar em 91 postos espalhados em todos os câmpus da instituição Foto: Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem


Depois de assaltos e reclamações dos estudantes, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dará início a novas ações de vigilância a partir desta sexta-feira (11). A reitoria promete vigilância durante 24 horas e atenção maior entre as 7h e às 23h. O contrato custou R$ 8 milhões aos cofres públicos. Em fevereiro, uma estudante foi sequestrada próximo ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Apesar da repercussão, os alunos continuam relatando episódios de violência dentro da instituição.

Na tarde da última quinta-feira, a estudante Izabella Nascimento relatou em uma rede social que foi assaltada nas proximidades do Centro de Educação, no câmpus Recife. "Era um rapaz que estava de bicicleta, a bicicleta estava caida no chão perto da calçada, ele se aproximou de mim, achei que ia pedir informação, mas anunciou o assalto e levou meu celular e um pouco de dinheiro", relatou a jovem. Ela ainda disse que "já se sentia insegura na UFPE, agora e agora ficará andando com medo o tempo todo pela universidade".

Para conter casos de insegurança como esse, a UFPE propôs 91 postos de vigilâncias nos três câmpus. No Recife, atuarão 103 vigilantes, entre ostensivos armados motorizados e vigilantes armados. Em Vitória, serão oito vigilantes armados. Em Caruaru, serão 21 profissionais, entre armados motorizados e seis armados. Dezesseis motos serão utilizadas neste trabalho. Ao todo, estarão envolvidos 132 profissionais de segurança, somados à equipe da Superintendência de Segurança Institucional da UFPE, que coordena a execução da política de segurança da Universidade.

O contrato terá a vigência de 12 meses,a contar da data da assinatura, podendo ser prorrogado por igual período, até o máximo de 60 meses. A empresa contratada vai fornecer os vigilantes treinados, motos abastecidas, com quilometragem livre, rádios de comunicação, uniformes e complementos, armas e munição. O preço global do contrato é de R$ 8 milhões, por ano.

A previsão é de que, no decorrer do ano, sejam acrescidos mais oito postos com 13 vigilantes no Recife, seis postos com 16 vigilantes em Vitória e cinco postos com nove vigilantes em Caruaru, totalizando 170 vigilantes em 110 postos nos três câmpus. Pelo contrato anterior, estavam alocados 75 vigilantes em 59 postos.

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