Familiares que lutam pela guarda provisória do filho da professora Izaelma Cavalcante Tavares, que morreu no ano passado após ser baleada e sofrer um acidente de trânsito durante o socorro, estão no Fórum de Olinda, no Grande Recife, na tarde desta segunda-feira (26), aguardando a decisão da juíza Maria Amélia Pimentel Lopes, da Vara da Infância e da Juventude.
O menino de 5 anos estava desaparecido desde o dia 3 de dezembro - quando teria sido levado pelo pai, o policial civil Eduardo Moura Mendes, principal acusado pelo assassinato de Izaelma - e reapareceu no domingo (25), na casa da avó paterna, em Rio Doce, Olinda. Quando os familiares da mãe do garoto souberam do reaparecimento, tentaram pegá-lo, mas foram impedidos. O suspeito continua foragido.
Na manhã desta segunda (26), a criança seguiu para a GPCA e, após ser ouvido por um psicólogo, foi encaminhado ao Fórum de Olinda. A juíza tem até 48 horas para decidir a guarda provisória, mas, como o caso é de urgência, espera-se que a decisão saia até o fim do expediente, às 18h.
ENTENDA O CASO - De acordo com as investigações, Eduardo não aceitava o fim do relacionamento com Izalema. Durante uma briga, ela foi baleada com cinco tiros na casa onde morava, em Bairro Novo, Olinda. Quando estava sendo socorrida, a viatura do Corpo de Bombeiros capotou após colidir com um carro, na Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). Seis dias depois, ela teve morte encefálica no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.