O imóvel nº 356 da Rua Augusto Rodrigues, no Torreão, Zona Norte do Recife, faz diferença no tratamento da maioria dos cerca de 800 hemofílicos pernambucanos. A casa de apoio, fundada em 1987 pelo médico hematologista Gilson Saraiva, é o abrigo certo para pessoas que moram distante da capital e precisam passar semanas e meses recebendo tratamento diário na Fundação Hemope. Esse apoio, no entanto, está ameaçado por causa das infiltrações no teto, falta de colchões, materiais e alimentos.
“Precisamos de reforma e pintura urgentes”, diz Synara Duarte, presidente da Casa do Hemofílico. Mãe de uma criança portadora da doença, ela explica como é importante garantir aos pacientes e acompanhantes o apoio para que façam o tratamento longe da residência. A casa tem 12 camas, mas chega a abrigar número maior. Os colchões estão velhos e o freezer, enferrujado. Faltam lençóis, roupa de mesa e banho. Há carência também de alimentos, principalmente verduras, frutas e carnes. Segundo Synara, por mês o Hemope repassa R$ 4.900, mas o dinheiro precisa ser usado no pagamento de três funcionários e outros custos de manutenção.
“Se tivéssemos mais máquinas, poderíamos ter contato, pela internet, com nossas famílias”, diz Adão Pereira, 18 anos.
Serviço
Para ajudar a Casa do Hemofílico, deposite na conta 13000357-2 (agência 4016), Banco Santander.
Mais informações pelo (81) 3241-4312