Visando evitar a entrada de drogas, armas e produtos sem nota fiscal no País, a Receita Federal, desde o último dia 3, está reforçando a fiscalização de bagagens que chegam em voos internacionais no Aeroporto do Recife. Além da vistoria que já era realizada no terminal, um novo scanner e um cão farejador fiscalizam 100% das malas que chegam à capital pernambucana oriundas de outros países.
A análise das bagagens agora se dá em três fases. Assim que saem do avião as malas passam pelo novo scanner, que é móvel e fica em uma van. Depois disso elas vão direto para a esteira de desembarque e, por fim, passam pelo cão farejador. As malas com bens a declarar serão as últimas a ser liberadas.
O cadela que passou a fazer parte da equipe da Receita é um pastor alemão e se chama Dóris. O animal é o primeiro cão farejador do órgão em Pernambuco. Ela tem um ano e sete meses e atuação praticamente infalível. "O cão é treinado para encontrar maconha, cocaína, haxixe e crack. O índice de acerto desse tipo de cão é de quase 100%", explicou Jonas Campelo, condutor do cão de faro.
A partir do dia 2 de setembro voos domésticos selecionados também serão vistoriados e os voos internacionais não serão todos fiscalizados.