Letreiro no Marco Zero é pichado por adolescentes

O letreiro que foi vandalizado, que se lê "Recife", nesta segunda foi instalado no Marco Zero em setembro e já havia sido vandalizado outra vez
Do JC Online
Publicado em 10/11/2014 às 18:36
O letreiro que foi vandalizado, que se lê "Recife", nesta segunda foi instalado no Marco Zero em setembro e já havia sido vandalizado outra vez Foto: Foto: Reprodução/Câmera de monitoramento


Um letreiro instalado na praça do Marco Zero, Bairro do Recife, região central da cidade, foi vandalizado por três menores na tarde desta segunda-feira (10). Os menores foram identificados pelas câmeras de monitoramento do Centro de Operações da Prefeitura do Recife (PCR). Os operadores das câmeras acionaram agentes da área que encaminharam os três jovens para a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA). Na GPCA foi registrado um termo circunstanciado de ocorrência e os menores, de 12, 14 e 16 anos, foram levados para o Conselho Tutelar, onde esperaram seus pais serem chamados.

O letreiro que foi vandalizado, que se lê "Recife", nesta segunda foi instalado no Marco Zero em setembro e já havia sido vandalizado outra vez. Na sexta-feira (7), o trabalho de restauração da peça, que durou cinco dias, tinha sido concluído.

A obra tem quase dois metros de altura e é permanente, com o objetivo de fazer com que tuistas e cidadãos da cidade interajam com atrativos da cidade. A peça é formada por letras preenchidas, não ocas, de tubos de metalon, cobertos de substrato naval com baixa absorção de calor, de forma que resiste às intempéries do clima. O acabamento da obra foi feito com pintura de carro e a aplicação de um verniz bi-componente com proteção UV. Todas as noites, o letreiro recebe uma iluminação especial com LED RGB.

Hoje a cidade possui 100 câmeras de monitoramento espalhadas por todas as regiões. As imagens são vigiadas 24 horas por dia a partir do Centro de Operações. As câmeras são uma forma de reforçar a fisccalização das ações criminosas, incluindo depredações. Aproximadamente R$ 2 milhões são gastos por ano para conservar monumentos, pontes e edificações públicas que passaram por depredações ou vandalismo.

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