Devoção a Nossa Senhora do Carmo começa nessa sexta-feira em Olinda, no Grande Recife

As celebrações agora acontecem na Igreja do Carmo. Ontem, apesar da chuva, procissão em homenagem à santa reuniu milhares de fiéis no Recife
Maria Regina Jardim
Publicado em 17/07/2015 às 6:55
As celebrações agora acontecem na Igreja do Carmo. Ontem, apesar da chuva, procissão em homenagem à santa reuniu milhares de fiéis no Recife. Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Milhares de pessoas acompanharam, ontem (16), a procissão que encerrou as homenagens a Nossa Senhora do Carmo no Recife. O cortejo marcou o fim da 319ª festa da padroeira da capital pernambucana, iniciada dia 6 de julho. A partir desta sexta (17), será a vez de Olinda, na Região Metropolitana, começar as celebrações. A festa segue por mais nove noites, assim como aconteceu no Recife, e termina num domingo, dia 26.

Os fiéis percorreram sete quilômetros a pé, no percurso que saiu do Pátio do Carmo, localizado em frente à Basílica, no bairro de Santo Antônio, Centro, em direção à Igreja do Carmo, em Olinda - o mais antigo santuário da América Latina dedicado à santa. “Acompanhei as missas que aconteceram durante o dia e segui a procissão até o final”, contou o cozinheiro Josafá da Silva, 28 anos. “Estar aqui significa uma grande alegria para mim, não tem cansaço que me impeça de reverenciar Nossa Senhora”, explicou.

Antes do cortejo, o grande público assistiu à tradicional missa campal presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, a partir das 15h. Segurando rosas amarelas e brancas, consideradas as cores da santa, fiéis entoaram canções e fizeram orações em conjunto. Foram celebradas 17 missas ao longo do dia.

As chuvas não impediram os devotos de homenagear a padroeira, mas atrapalharam nos negócios de quem tentava aproveitar o movimento no pátio. Muitos vendedores reclamaram das vendas fracas no local. “Não vendi tão bem como nos outros anos. Acho que a ocorrência de chuvas é o motivo”, relatou a vendedora Jocilene Ferreira, 40. Com um estoque de 200 rosas, ela só conseguiu vender 20 em mais de 12 horas de trabalho. Cada flor custa R$ 2.

Em Olinda, até dia 26, serão celebradas missas diariamente, às 12h, e novena às 19h. “No último dia, tem missa solene e uma procissão que percorrerá algumas ruas do Centro Histórico da cidade”, afirmou frei Alex, um dos organizadores da festa.

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