Taxistas de Belém do Pará ajudam nas buscas de pai e filha olindenses

Estratégia seria utilizada porque engenheiro evita aeroportos e rodoviárias
Cidades
Publicado em 21/07/2016 às 20:42
Estratégia seria utilizada porque engenheiro evita aeroportos e rodoviárias Foto: Reprodução


A polícia de Belém, capital do Pará, está contando com a ajuda de taxistas para localizar a pequena Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses, desaparecida há 12 dias junto com o pai, o engenheiro Janderson Rodrigo de Alencar, 29. Os profissionais foram acionados via WhatsApp e estão com fotos de pai e filha. As conversas do engenheiro no aplicativo também estão sendo monitoradas. As informações foram publicadas, ontem,  no blog SJNotíciasMA, de São Luís, no Maranhão, pelo jornalista investigativo Stenio Johnny, que acompanha o caso desde que as buscas começaram naquele estado. 

A estratégia teria sido utilizada porque o engenheiro está evitando usar aeroportos e rodoviárias, uma vez que a polícia tem mandados de busca e apreensão da criança, e mandado de prisão do pai. Por isso ele tem optado por fretar carros. O blog alerta que, apesar de a polícia estar muito perto de encontrá-los, existe possibilidade de fuga também via embarcação.

Pai e filha chegaram ao Maranhão no sábado (16) e ficaram hospedados num hotel três estrelas no bairro de Ponta D’areia, na orla da cidade, de onde teriam saído ao meio-dia, segundo imagens das câmeras, deixando no quarto  pertences da criança, como roupas, mamadeiras, remédios e  um manual de instrução que orienta como cuidar de crianças. A polícia também achou uma cópia do passaporte de Janderson e uma passagem de ônibus indicando que ele teria estado em Natal, no Rio Grande do Norte, antes de seguir pro Maranhão.

A mãe de Júlia, a servidora pública Cláudia Cavalcanti, 42, está confiante de que logo vai rever a filha, segundo  sua advogada, Suelene Sá Almeida. “As investigações correm bem. Conversei com a delegada Gleide Ângelo e ela não tinha novidades além das que foram divulgadas pela imprensa. Mas sabemos que ela vai encontrá-los”. 

Anderson estava há sete meses sem ver a menina, devido a uma medida protetiva obtida pela ex-mulher, após uma denúncia de ameaça de morte que ela registrou contra ele na polícia e na Vara de Violência Doméstica da Família de Olinda. Em 14 de julho a visita foi regulamentada e na segunda vez em que pegou a menina eles desapareceram. Antes, ele sacou R$ 400 mil do banco, conta a advogada.

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