No dia 04 de janeiro, o Jornal do Commercio esteve em Olinda para conferir de perto as reclamações de vários moradores da cidade com relação à sujeira e aos entulhos que não estavam sendo recolhidos. Após a demanda, os garis estão fazendo um mutirão para eliminar pontos críticos de entulhos. A previsão dada pela nova empresa prestadora de serviço da gestão municipal é de que até o fim desta semana, os pontos críticos sejam eliminados e o calendário de coleta normalize.
Segundo informações da gestão municipal, houve um aumento de 62% no recolhimento de resíduos domiciliares em relação ao mês de dezembro. A porcentagem corresponde a 3.791 toneladas de lixo recolhidas, entre os dias 30 de dezembro de 2017 e 07 de janeiro deste ano. Sobre o mutirão, segundo informações da Secretaria de Serviços Públicos da cidade, ele será realizado por demanda. Primeiro, em bairros periféricos; ainda segundo a secretaria, locais como Rio Doce, Aguazinha, Peixinhos, Sapucaia, entre outros, já receberam as ações ‘emergenciais’.
Também foram instalados 20 ‘lixeiros’ de 1.000 litros nas feiras, no Alto da Sé, na praça do Homem da Meia-Noite, bairro do Bonsucesso, e no Varadouro. Outro ponto que será reforçado, através de varrição, até esta quarta-feira (10), é a orla, no trecho entre o antigo quartel da Polícia do Exército e o Flat Quatro Rodas, assim como o Alto da Sé.
No dia 30 de dezembro, a gestão municipal de Olinda firmou um contrato ‘emergencial’ de 180 com uma nova empresa para realizar serviços de limpeza urbana na cidade. Ao mesmo tempo, a Prefeitura negocia com o Tribunal de Contas do Estado a elaboração de um edital, para contratar uma nova empresa, que deve ser divulgado até o mês de fevereiro e terá validade de cinco anos.
Com o novo contrato, o serviço de coleta domiciliar passa a ter 15 ‘compactadores’ (veículos utilizados nas coletas); até o dia 12, haverá reforço na quantidade desse tipo de veículo. Além disso, seis caçambas para recolhimento de lixo volumoso, duas máquinas retroescavadeiras (que colocam o lixo dentro das caçambas) e dois caminhões ‘poliguindastes’ (que recolhem lixos em pontos estratégicos).