Os taxistas chegaram a bloquear o trânsito na Ponte Princesa Isabel por, aproximadamente, duas horas. Segundo Wellington Lima, taxista e diretor das cooperativas de Shoppings, a categoria cobrará medidas contra o funcionamento do Uber no Palácio do Campo das Princesas. "A lei só existe pro legal. O ilegal está aí. Não tem como você aguentar isto, o que a categoria está sofrendo por causa deste pessoal do Uber", relatou o taxista, em entrevista à Rádio Jornal. A categoria está com nariz de palhaço e apitos, além de faixas e carro de som. Ao chegar ao Palácio do Campo das Princesas, um grupo taxistas foi recebido.
De acordo com a categoria, uma nova reunião está marcada para a próxima terça-feira (6), com o Governo do Estado, para tratar sobre a intensificação da fiscalização em relação ao Uber.
09h35 Em protesto contra o Uber, taxistas saem em passeata em direção ao Palácio do Campo das Princesas https://t.co/xLrqYLON80 pic.twitter.com/1P8EbpNbMT— JCTrânsito (@jctransito) 30 de janeiro de 2017
Em Recife, em março do ano passado, no mês de lançamento do Uber, uma manifestação dos taxistas ocorreu a partir da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e seguiu até a Prefeitura do Recife. Já em maio, uma carreata foi feita pela Frente Táxi Recife e começou entre as Zonas Norte e Sul da cidade e foi até a Câmara dos Vereadores do Recife. O motivo de todos esses protestos foi sempre o mesmo: a prática das atividades do Uber.
Em julho, um outro protesto parou o trânsito na região central do Recife e ocupou as pontes Princesa Isabel e Buarque de Macedo. Em agosto, taxistas fizeram um ato na Avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul. Em setembro, foi a vez da Zona Oeste. A categoria se reuniu em protesto na Avenida Beira Rio, no bairro da Madalena e seguiram em carreata até a Prefeitura do Recife.
A cobrança dos taxistas é que a Lei Federal 12.468/2011, que prevê exclusividade para categoria no transporte privado individual remunerado, seja fiscalizada.