Crime bárbaro é reconstituído em Brejo da Madre de Deus

Crime resultou na morte do garoto Flânio da Silva Macêdo, 9 anos, cometido no dia 1º de julho
Do JC Online
Publicado em 25/07/2012 às 23:22


Foi realizada na tarde desta quarta-feira (25), no distrito de São Domingos, Brejo da Madre de Deus, Agreste, a reconstituição do crime que resultou na morte do garoto Flânio da Silva Macêdo, 9 anos, cometido no dia 1º de julho. Dos cinco acusados de envolvimento no assassinato da criança num ritual macabro, apenas Maria Edileuza da Silva, 51, participou da reprodução simulada.

A polícia poupou a ida dos outros acusados para preservar a integridade deles, já que a população, revoltada com o crime, tentou agredir Edileuza e o marido, Ednaldo Justo dos Santos, conhecido como Pai Nau, quando os dois foram presos. No dia seguinte à prisão, vizinhança incendiou imóveis pertencentes ao casal e também casas pertencentes a pais de santo que não tinham envolvimento com o caso.
 
De acordo com a perita Vanja Coelho, Edileuza afirma que apenas observou os outro quatro envolvidos cometendo o crime, mas detalhou como tudo aconteceu. “Segundo a acusada, Ednaldo levou Flânio ao local onde já se encontravam Edileuza, Deni e Naldo. Ao chegar, iniciaram os atos de estupro. Em seguida, amarraram as mãos e os pés da criança, suspenderam-na e desferiram golpes de faca no pescoço. Por fim, enfiaram um torniquete no pescoço da vítima até separar a cabeça do corpo. Quando o menino já estava morto, entoaram cânticos e beberam cerveja”, detalhou.

Vanja Coelho afirmou que a reconstituição foi importante porque o corpo foi encontrado em avançado estágio de putrefação, o que dificultou o trabalho da perícia. “E os outros envolvidos negam a participação no crime”, disse. O Instituto de Criminalística tem até 10 dias para concluir a perícia. O prazo pode ser prorrogado por mais 10 dias, caso seja necessário.

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