Faltam recursos para transformar o lugar num Centro de Referência Cultural e Turística, como pretende a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe)
O Engenho Monjope, em Igarassu, Grande Recife, está cercado pelo mato e à espera de obras de restauração na casa-grande, capela, senzala, fábrica e casa do capitão do mato. Projetos e orçamento existem. Mas faltam recursos para transformar o lugar num Centro de Referência Cultural e Turística, como pretende a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
Avaliada em R$ 6 milhões, a proposta prevê não só a recuperação física, mas a ocupação de cada uma das edificações, com sustentabilidade. A senzala, por exemplo, reabriria como uma pousada com capacidade para 55 hóspedes. No térreo da casa-grande funcionaria uma doceria com comidas da região – rapadura, alfenim, tapioca, manuê, cuscuz, café com leite e outras guloseimas.
O primeiro pavimento do casarão abrigaria um restaurante, um cibercafé e um mini-centro de convenções. Para a antiga fábrica (moita), ande se fazia o beneficiamento da cana, a Fundarpe indica um receptivo com cozinha industrial, salão de festas, sanitários, salão de uso múltiplo com camarins, além de escola para formação de maître, camareiras e garçons.
Uma pessoa que resolvesse se casar em Monjope, por exemplo, encontraria no engenho toda a infraestrutura necessária para a festa, diz a arquiteta Fátima Tigre, coordenadora de Patrimônio Histórico da Fundarpe. A Capela de São Pedro, depois de recuperada, seria devolvida à comunidade, para atividades religiosas.