Padrasto demonstra frieza ao localizar corpo de Maria Alice

''Eita, me lasquei. Vocês encontraram'', disse o servente de pedreiro Gildo Silva Xavier ao mostrar a polícia onde havia deixado corpo da enteada
Do JC Online
Publicado em 24/06/2015 às 19:47
Foto: Foto: André Nery/ JC Imagem


“Eita, me lasquei. Vocês encontraram”. Foi a reação, com palavras literais, do servente de pedreiro Gildo da Silva Xavier, de 34 anos, ao finalmente conseguir mostrar aos policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) onde tinha deixado o corpo de sua enteada Maria Alice Seabra, de 19 anos. Eram 15h desta quarta-feira (24/6) quando a viatura da Polícia Civil que o conduzia, na companhia da delegada Gleide Ângelo, entrou em um canavial do Engenho Burro Velho, às margens da BR-101, no município de Itapissuma, na Região Metropolitana.

Gildo confessou ter abandonado o corpo da garota na noite da última sexta-feira (19), para depois seguir de carro para o Estado do Ceará. Não explicou o que fez com ela, nem os motivos para ter assassinado aquela que ele chamava de filha, e que criava desde os quatro anos. Gildo era casado com Maria José Arruda, de 46 anos, mãe de Alice, há 15 anos. A história pode começar a ser esclarecida a partir de desta quinta-feira (25/6), quando a delegada tomará o primeiro depoimento oficial de Gildo, na própria sede do DHPP. Às 14h, a Polícia Civil fala sobre o caso, em coletiva à imprensa. 

Foto: André Nery/ JC Imagem
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O servente de pedreiro terá sua segunda prisão preventiva – esta por homicídio – pedida ainda nesta quinta. A primeira foi pelo sequestro de Maria Alice, ocorrido na sexta-feira (19). Por volta das 11h da manhã desta quarta, Gildo deixou a sede do DHPP, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da cidade, e embarcou em uma viatura rumo ao município de Goiana, na Zona da Mata Norte, que ele acreditava ser o lugar onde tinha deixado o corpo da enteada.

O servente de pedreiro sabia apenas que o lugar era perto da BR-101 no sentido Recife-Goiana. Foram várias tentativas em lugares semelhantes ao que ele havia descrito. Em um deles, Gildo falou as seguintes palavras à Imprensa: “Deixei umas duas camisas minhas lá (no local onde abandonou Alice). E se vocês (Imprensa) me deixassem sozinho com a Polícia eu poderia ajudar a encontrar ela (sic)”. Gildo chorou em diversos momentos da busca, mas segundo policiais que estavam na viatura e que foram ouvidos pela reportagem, seria um choro pouco convincente.

O JC Online acompanhou as buscas do #casomariaalice pelo Twitter jc_pe

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Gleide Ângelo violência crime brutal homicídio Maria Alice Seabra
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