Quinta audiência do caso Maria Alice é cancelada por falta de testemunha

Quem iria testemunhar era o dono da empresa onde Gildo trabalhava
JC Online
Publicado em 08/06/2016 às 12:21
Quem iria testemunhar era o dono da empresa onde Gildo trabalhava Foto: Foto: Reprodução


Após quase um ano desde sua morte, a família da jovem Maria Alice Seabra passa por mais um momento de tristeza e terá que enfrentar ainda mais tempo para o desfecho da história. A quinta audiência de instrução, que estava marcada para esta quarta-feira (13), iria definir uma data para o julgamento de Gildo Xavier, assassino confesso de Alice. A audiência, que aconteceria no Fórum do Recife, na Ilha Joana Bezerra, foi cancelada pois a testemunha que seria ouvida não compareceu ao local.

Quem iria testemunhar era o dono da empresa onde Gildo trabalhava. De acordo com a advogada da família, a partir de agora, os próximos passos são as alegações finais por parte do Ministério Público e da defesa, que são os últimos argumentos das duas partes. Posteriormente, o juiz responsável pelo caso vai decidir se o acusado vai para o plenário do júri.

Gildo Xavier era casado com a mãe de Maria Alice, desde que a menina tinha três anos. Na época do assassinato, ele atraiu a jovem com uma falsa proposta de emprego.

O acusado foi denunciado à justiça pelo Ministério Público e confessou ter assassinado a enteada no dia 19 de junho do ano passado. O pedreiro está respondendo pelos crimes de sequestro, estupro, asfixia, feminicídio, ocultação de cadáver, homicídio quadruplamente qualificado por motivo torpe e emboscada, o que impossibilitou a defesa da vítima.

Atualmente, Gildo responde pelos crimes no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Se condenado por todas as acusações, ele pode pegar até 48 anos de reclusão.

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